A linguagem escrita em uma instituição de educação infantil: concepções e práticas em interação
DOI:
https://doi.org/10.25053/redufor.v8.e11492Palavras-chave:
educação infantil, linguagem escrita, práticas pedagógicasResumo
Analisamos, neste artigo, a percepção de professores sobre práticas de/com linguagem escrita desenvolvidas com duas turmas de crianças em uma instituição pública de Educação Infantil. Como fundamentação teórica utilizamos os estudos de Vygotsky (2007), de Sepúlveda e Teberosky (2011) relacionados com as ideias de Abramovay e Kramer (1985), Kishimoto (2010) e Martins (1991) sobre a relação entre criança e linguagem. A pesquisa, de abordagem qualitativa, contou com a participação de duas professoras de Educação Infantil em sessões de observação com registros escritos e visuais, e uma experiência de grupo focal. Constatamos que a linguagem escrita era concebida como um conhecimento com o qual as crianças deveriam interagir e se apropriar, reconhecendo nesse objeto/instrumento de conhecimento especificidades de ensino/promoção pelas docentes e de aprendizagem/desenvolvimento pelas crianças, tratando-se de um conhecimento socialmente relevante. Todavia, não identificamos situações significativas em que a linguagem escrita fosse abordada na perspectiva do letramento.
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