Reflexões sobre avaliação a partir da obra “Pedagogia da autonomia” de Paulo Freire
DOI:
https://doi.org/10.51281/impa.e020014Palabras clave:
Práxis pedagógica, Ensino-aprendizagem, Avaliação críticaResumen
Paulo Freire atuou na educação pública como professor e gestor de uma secretaria de educação. Após as diversas experiências de vida, publicou em 1996 a sua última obra “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa”. Dentre os diversos saberes, a obra apresenta uma perspectiva de avaliação crítica tanto da prática (ensino) quanto da aprendizagem (aluno), que estimule a autonomia de educadores e educandos como sujeitos transformadores da realidade. Neste sentido, temos como objetivo refletir sobre avaliação a partir da obra “Pedagogia da Autonomia” de Paulo Freire, considerando o conceito abordado pelo autor. Apontamos como resultado que a coexistência de professores e alunos exige uma avaliação para tomada de decisões construída por ambos. Além disso, faz-se necessário posicionarmos de forma crítica frente a modelos de avaliação reguladores do trabalho educativo, uma vez que assumindo uma postura crítico progressista devemos aliar o discurso a nossa prática. Outrossim é a necessidade constante, como professores e professoras, de uma formação permanente para ação-reflexão-ação.