O uso da história oral na narrativa da história da educação no Ceará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47149/pemo.v2i1.3505

Palavras-chave:

Fontes Históricas, Oralidades, Educação, História Oral

Resumo

As fontes escritas foram, durante séculos, os únicos vestígios considerados legítimos para o historiador recuperar o passado, no entanto, recoloca-se a questão do valor do trabalho histórico com a recolha testemunhal por via oral, problematizando a superioridade das fontes escritas. O objetivo é discutir os métodos utilizados pela História e exprimir argumentos que suplicam pela legitimidade do aproveitamento das fontes orais, não apenas como suporte complementar na ausência das chamadas “fontes primárias”, mas como metodologia importante para o estudo historiográfico, em especial no campo da História da Educação do Ceará. Com suporte teórico em Burke (1992), Mehhy e Holanda (2007), Machado (2006), Marcuschi, (2001), Turato (2003), dentre outros, defendeu-se o argumento de que a oralidade é uma prática social interativa para fins comunicativos que, sistematizada cientificamente, permite o armazenamento e a propagação de informações entre indivíduos e gerações fomentando histórias relevantes, por vezes invisibilizada pela valorização da macro história.

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Biografia do Autor

Lia Machado Fiuza Fialho, Universidade Estadual do Ceará

Professora adjunta do Centro de Educação da UECE, professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UECE (orientadora de pós-doutorado, doutorado, mestrado e iniciação científica) e do Mestrado Profissional em Planejamento e Políticas Públicas (MPPP/UECE). Editora-chefe da Revista Educação & Formação do PPGE/UECE e da Coleção Práticas Educativas da Editora da UECE (EdUECE). Membro de comitê editorial da Revista Brasileira de Educação (RBE/ANPED) e de diversos periódicos qualificados e coleções de livros. Avaliadora externa do PIBIC/UNILAB e UFCA e interna da UECE. Líder do grupo de pesquisa Práticas Educativas Memórias e Oralidades (PEMO). Coordenadora do projeto de pesquisa Educadoras no Ceará do Século XX: Formação Docente, Práticas e Representações, financiado CNPq. Membro do grupo de pesquisa A educação de mulheres ao longo dos séculos XIX e XX e pesquisadora no projeto A educação de mulheres ao longo dos séculos XIX e XX, também financiado pelo CNPQ. 

Victor Ricardo de Sousa Braga Junior, Universidade Federal do Ceará

Especialista em Gestão Universitária pela Universidade Federal do Ceará e servidor público federal, atuando no cargo de Fotógrafo da Universidade Federal do Ceará (UFC). Especialização em Fotografia pela Universidade de Araraquara (UNIARA). Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Raylane Sales Monte, Universidade Estadual do Ceará

Graduada em Serviço Social e graduanda em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará, Bolsista de iniciação científica do CNPQ.

Cristine Brandenburg, Universidade Federal do Ceará

Doutora pelo Programa de Pós Graduação em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará, Bolsista CNPq. Mestra pelo Programa de Pós Graduação em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará, Bolsista CNPq (2015). Especialista em Saúde Pública pala Universidade Estadual do Ceará (2017). Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2008).

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Publicado

2020-04-30

Como Citar

FIALHO, L. M. F.; BRAGA JUNIOR, V. R. de S.; MONTE, R. S.; BRANDENBURG, C. O uso da história oral na narrativa da história da educação no Ceará. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 1–13, 2020. DOI: 10.47149/pemo.v2i1.3505. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revpemo/article/view/3505. Acesso em: 21 dez. 2024.