Reflexões sobre a empatia e a escuta ativa no contexto escolar
DOI:
https://doi.org/10.47149/pemo.v5.e11420Palavras-chave:
Empatia, Escuta, Adodescência, Contexto EscolarResumo
Este estudo objetivou refletir sobre a necessidade da empatia e da escuta ativa no contexto escolar à luz de pressupostos e considerações da Disciplina Positiva (DP) e da Comunicação Não Violenta(CNV). Fundamentando essa reflexão teoricamente, foram consideradas contribuições de Rogers (1980) sobre a escuta ativa, Nelsen (2016), com reflexões sobre a Disciplina Positiva, Rosemberg (2006), acerca da Comunicação Não Violenta, entre outros, bem como de aportes da BNCC (2018). Este trabalho se pauta em pesquisa qualitativa, de modo que o enfoque privilegiou a interpretação do objeto, dada a relevância deste para a compreensão do trabalho. Optou-se metodologicamente por uma revisão bibliográfica, a saber, uma revisão narrativa não sistemática com viés exploratório em busca de tecer considerações. Por fim, percebeu-se que a empatia e a escuta ativa podem contribuir para a construção de uma cultura de acolhimento para superação dos sofrimentos a que estão submetidos os adolescentes da escola pública.
Downloads
Referências
ALMEIDA, C. D.; OLIVEIRA, S. B.; BRUM, L. S. Da Comunicação Não Violenta
à cultura de paz: círculos, narrativas e contribuições. Revista Observatório, v. 5, n. 4, Julho-Setembro. 2019. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/6775. Acesso em: 20 nov. 2022.
FALCONE, E. A avaliação de um programa de treinamento da empatia com universitários. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v. 1, n. 1, p. 23–32. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v1i1.267, 1999. DOI: https://doi.org/10.31505/rbtcc.v1i1.267
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. 1ª. ed. Paz e Terra, 2019.
INSTITUTO ARTON SENNA. Mapeamento aponta que 70% dos estudantes de SP relatam sintomas de depressão e ansiedade. Instituto Ayrton Senna. Disponível em: https://institutoayrtonsenna.org.br/noticias/mapeamento-aponta-que-70-dos-estudantes-de-sp-relatam-sintomas-de-depressao-e-ansiedade/. Acesso em: 20 nov. 2022.
JARES, X. R. Educação para a paz: sua teoria e sua prática. 2. ed. rev. Tradução de Fátima Murad, Porto Alegre Artmed: 2002. 271 p.
JARES, X. R. Educar para a paz em tempos difíceis. São Paulo: Palas Athena Editora, 2007.
NELSEN, J. Disciplina positiva. 3. ed. Barueri: Manole, 2016.
ROGERS, C. Um jeito de ser. São Paulo: EPU, 1980.
ROGERS, C.; FARSON, R. E. Active Listening. In: NEWMAN, R. G.; DAZINGER, M. A.; COHEN, M. (Eds.). Communication in Business Today, Washington C.C. - Heath and Company, 1987.
ROTHER, E. T. Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta Paul Enferm, São Paulo, v.20. n.2, p.5-6, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ape/a/z7zZ4Z4GwYV6FR7S9FHTByr/. Acesso em: 20 nov. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001
ROSENBERG, M. B. Comunicação não violenta: técnicas para aprimorar
relacionamentos pessoais e profissionais. Tradução de Mário Vilela. - São Paulo: Ágora, 2006.
ROSEMBERG, M. B. Vivendo a comunicação não violenta. Tradução de Beatriz Medina. Rio de Janeiro: Sextante, 2019.
SIEGEL, D. J. Cérebro adolescente: a coragem e a criatividade da mente dos 12 aos 24 anos. Tradução de Ana Claudia Hamati. – São Paulo: nVersos, 2016.
VIEIRA, N. F. C.; GUBERT, F. do A. Promoção de saúde do adolescente e concepções do cuidado. In: CATRIB, A. M. F. (Org.). Promoção de saúde na adolescência e concepções de cuidados. — Fortaleza: EdUECE, 2014.
XAVIER, A. S. Tecnologias em saúde mental junto a adolescentes: Guardiões da Vida nas Escolas. Revista de Psicologia, v. 12, n. 2, p. 198–208, 2021. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/68027. Acesso 21 abril. 2023.
WINNICOTT, D. W. Tudo começa em casa. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Camila Maria Ferreira dos Santos Monteiro, Luciana Martins Quixadá (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores possuem direitos autorais dos seus textos:
A revista "Práticas Educativas, Memórias e Oralidades permite ao/s autor/es os direitos de publicação, no entanto, recomenda um intervalo de cinco anos para o caso de republicação ou referência ao primeiro local de publicação, no caso, o link da Rev. Pemo..
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.