Formação permanente de professores no cotidiano escolar
o real e o possível
DOI:
https://doi.org/10.25053/redufor.v7.e8002Palavras-chave:
Escola, Formação de professores em serviço, Cotidiano escolarResumo
O presente artigo objetivou compreender os sentidos atribuídos à formação permanente no cotidiano escolar. O trabalho enfoca como seis professoras do ensino fundamental do município de Feira de Santana, Bahia, habitam a profissão docente e revelam as vivências que desenvolvem na formação permanente no cotidiano escolar. O estudo é de base qualitativa, ancorando-se na abordagem (auto)biográfica. Como dispositivo de coleta de informação, foram utilizadas as entrevistas narrativas. O trabalho está ancorado nas contribuições de diversos autores, destacando-se Freire (2001); Nóvoa (2009); Silva (2020); Silva e Rios (2018), entre outros, que tratam das aprendizagens experienciais e da formação permanente de professores. O estudo possibilitou concluir que há singularidades formativas que acontecem no município de Feira de Santana diante das especificidades da docência tecidas no cotidiano escolar. As narrativas possibilitaram fluir a voz das professoras colaboradoras, evidenciando como a formação permanente se concretiza nas práticas, saberes e fazeres que as docentes desenvolvem na escola.
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