A professora Lourdes Guilherme e o canto orfeônico na escola industrial de natal (1945-1968)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25053/edufor.v2i6.2155

Palavras-chave:

História da educação profissional, Canto orfeônico, Práticas Educativas

Resumo

A Escola Industrial de Natal surgiu no contexto das Leis Orgânicas do Ensino Industrial em 1942. Este artigo objetiva analisar as práticas educativas da professora Maria de Lourdes Filgueira Guilherme no exercício da docência da disciplina Canto Orfeônico na referida escola no período de 1945 a 1968. O corpus documental para o trabalho é composto por livros de posse dos docentes, fotografias, depoimentos orais, leis, decretos e portarias. Metodologicamente fez-se uso da interpretação histórica e do método indiciário para configurar uma história das práticas educativas da professora Lourdes Guilherme. Constatou-se que a docente desenvolveu as suas práticas educativas em sintonia com as demandas e exigências de uma escola que se propunha a educar os alunos principalmente para exercerem uma profissão e para serem bem-comportados, capazes de respeitar os direitos dos outros, assumirem os seus deveres e de terem o compromisso de serem úteis ao seu país.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMEIDA, J. S. Mulher e educação: a paixão pelo possível. São Paulo: Unesp, 1998.

BRASIL. Decreto nº 4.048, de 22 de janeiro de 1942. Cria o Serviço Nacional de Aprendizagem dos Industriários (Senai). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Rio de Janeiro, RJ, 23 jan. 1942.

BRASIL. Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909. Créa nas capitaes dos Estados as Escolas de Aprendizes Artífices, para o ensino profissional e gratuito. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Rio de Janeiro, RJ, 24 set. 1909.

BRASIL. Decreto-Lei nº 4.073, de 30 de janeiro de 1942. Lei Orgânica do Ensino Industrial. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Rio de Janeiro, RJ, 31 jan. 1942.

BRASIL. Lei nº 3.552, de 16 de fevereiro de 1959. Dispõe sobre nova organização escolar e administrativa dos estabelecimentos de ensino industrial do Ministério da Educação e Cultura, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, 17 fev. 1959.

BRITO, S. R. Sobre a Escola Industrial de Natal. Entrevistadora: Nina Maria da Guia de Sousa Silva. Natal, 3 nov. 2009.

ESCOLA INDUSTRIAL DE NATAL – EIN. Fotografias: décadas de 1940 e 1950. Natal: IFRN.

ESCOLA INDUSTRIAL DE NATAL. Ofício nº 40, de 7 de abril de 1948. [Trata da comunicação do diretor Jeremias Pinheiro da Câmara Filho ao Diretor de Ensino Industrial, sobre a quantidade de professores com nível superior]. Arquivo do IFRN – Campus Natal Central.

HERMÍNIO, J. A. Sobre a Escola Industrial de Natal. Entrevistadora: Nina Maria da Guia de Sousa Silva. Natal, 18 fev. 2010.

JULIA, D. A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação, Campinas, n. 1, p. 9-43,2001.

LE GOFF, J. História e memória. Campinas: Unicamp, 1996.

PEREIRA, M. S. C. L. Sobre a Escola Industrial de Natal. Entrevistadora: Nina Maria da Guia de Sousa Silva. Natal, 17 ago. 2009.

PERROT, M. Minhas histórias de mulheres. São Paulo: Contexto, 2007.

ROMANELLI, O. O. História da educação brasileira (1930-1973). Petrópolis: Vozes, 2006.

SOUZA, F. B. Sobre a Escola Industrial de Natal. Entrevistadora: Nina Maria da Guia de Sousa Silva. Natal, 5 mar. 2010.

SOUZA, J. M. Sobre a Escola Industrial de Natal. Entrevistadora: Nina Maria da Guia de Sousa Silva. Natal, 11nov. 2011.

Downloads

Publicado

2017-09-01

Como Citar

MEDEIROS NETA, O. M.; SILVA, N. M. A professora Lourdes Guilherme e o canto orfeônico na escola industrial de natal (1945-1968). Educ. Form., [S. l.], v. 2, n. 6, p. 153–164, 2017. DOI: 10.25053/edufor.v2i6.2155. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/165. Acesso em: 22 dez. 2024.