Apontamentos sobre as origens históricas do sindicato dos professores de Osasco, Cotia, Carapicuíba e Barueri (SINPROSASCO) em tempos de transição democrática (1985)

Autores

  • Carlos Bauer Universidade Nove de Julho
  • Maria Crisneilândia Bandeira Oliveira Secretaria de Estado da Educação de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.25053/edufor.v1i3.1896

Palavras-chave:

Educação, História da educação, Política, Sindicato dos professores de Osasco

Resumo

O artigo preconiza resgatar alguns aspectos da história do Sindicato dos Professores de Osasco, Cotia, Carapicuíba e Barueri, valendo-se de fontes primárias orais e bibliográficas pertinentes à temática estudada, ao passo que fotografias, atas, panfletos, jornais e demais documentos impressos sindicais são escassos. O referido sindicato nasceu na cidade paulista de Osasco, em 1985, em um período histórico e político de grande importância para a sociedade brasileira, marcado pelo esgotamento da ditadura militar, pelo processo de transição democrática e pela reforma constitucional. No que diz respeito às questões educacionais, as décadas de 1970 e 1980 trouxeram novas formulações nas políticas públicas e a expansão do ensino privado no Brasil, mas também, no auge do então chamado “novo sindicalismo”, os trabalhadores pertencentes às distintas categorias profissionais foram às ruas reivindicar o restabelecimento das eleições diretas e o fim do bipartidarismo, em suma, a redemocratização do país.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMEIDA, D. M.; FERREIRA JUNIOR, A. As pesquisas sobre o associativismo docente: o que dizem as produções acadêmicas nacionais? In: BAUER, C. et al. (Org.). Sindicalismo e associativismo dos trabalhadores em educação no Brasil. Jundiaí: Paco, 2015. p. 77-89.

ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. Campinas: Cortez; Unicamp, 1995.

ANTUNES, R. O que é sindicalismo. São Paulo: Brasiliense, 1980. (Coleção Primeiros Passos).

ANTUNES, R. Uma breve radiografia das lutas sindicais no Brasil recente e alguns de seus principais desafios. In: INÁCIO, J. R. (Org.). Sindicalismo no Brasil: os primeiros 100 anos? Belo Horizonte: Crisálida, 2007. p. 288-306.

BAUER, C.; DINIZ, C.; PAULISTA, M. I. (Org.). Sindicalismo e associativismo dos trabalhadores em educação no Brasil. Jundiaí: Paco, 2013.

CARDOSO, A. M. O sindicalismo no Brasil: breve excurso sobre mudanças e permanências. In: HOFMEISTER, W. (Org.). Sindicalismo e relações trabalhistas. Rio de Janeiro: Konrad Adenauer, 2002. p. 11-34.

DAL ROSSO, S. Contribuições para o estudo do sindicalismo em educação no Brasil. Brasília, DF: Paralelo 15, 2011.

DAL ROSSO, S. et al. Associativismo e sindicalismo em educação: organizações e lutas. Revista Lusófona de Educação, Lisboa, n. 18, p. 195-197, 2011.

DAL ROSSO, S.; LÚCIO, M. L. O sindicalismo tardio da educação básica no Brasil. Revista Universidade e Sociedade, Brasília, DF, v. 14, n. 33, p. 115-125, 2004.

DAL ROSSO, S.; CRUZ, H. L.; RÊSES, E. Condições de emergência do sindicalismo docente. Pro-posições, Campinas, v. 22, n. 2, p. 111-113, 2011.

FAVARÃO, M. J. Entrevista. Janeiro de 2016.

FERREIRA JUNIOR, A. Sindicalismo e proletarização: a saga dos professores brasileiros. 1998. 303 f. Tese (Doutorado em História Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.

FERREIRA JUNIOR, A.; BITTAR, M. Proletarização e sindicalismo de professores na ditadura militar (1964-1985). São Paulo: Terras do Sonhar: Pulsar, 2006.

GINDIN, J.; FERREIRA, M. O. V.; DAL ROSSO, S. (Org.). Associativismo e sindicalismo em educação: teoria, história e movimentos. Brasília, DF: Biblioteca “Sindicalismo em Educação”, 2013. v. 2.

MATTOS, M. B. Escravizados e livres: experiências comuns na classe trabalhadora carioca. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2008.

MIRANDA, K. A. As lutas dos trabalhadores da educação: do novo sindicalismo à ruptura com a CUT. 2011. 400 f. Tese (Doutorado em História Social) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2011.

MOLINA, H. Capitalismo, sindicalismo e educação dos trabalhadores: uma análise da política nacional de formação da CUT. 2003. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2003.

MÜLLER, M. Entrevista cedida pelo Sinprosasco. Osasco, 2015.

NORONHA, E. A explosão das greves da década de 80. In: BOITO JÚNIOR, A. (Org.). O sindicalismo brasileiro nos anos 80. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. p. 93-136.

PEREIRA, M. C. C. Judicialização de conflitos coletivos na esfera sindical: o caso do Andes Sindicato Nacional. In: PEREIRA, C.; CRISTINA, M.; DEL ROSSO, S. (Org.). Associativismo e sindicalismo em educação: organizações e lutas. Brasília, DF: Biblioteca “Sindicalismo em Educação”: Paralelo 15, 2011. v. 1.

RÊSES, E. S. Contribuição sócio histórica do sindicalismo docente da educação básica no Rio de Janeiro. In: PEREIRA, C.; CRISTINA, M.; DEL ROSSO, S. (Org.). Associativismo e sindicalismo em educação: organizações e lutas. Brasília, DF: Biblioteca “Sindicalismo em Educação”: Paralelo 15, 2011. v. 1.

RÊSES, E. S. Sindicalismo docente da educação básica no Brasil: história, memória coletiva e construção de interfaces. CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE SOCIOLOGIA ALAS, 29., Chile, 2013. Anais... Chile: Cedefes, 2013.

RIBEIRO, M. L. S. A formação política do professor no exercício profissional durante os 70: organização e liderança. 1983. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1983.

SADER, E. Quando novos personagens entram em cena. Experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo (1970-80). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

Downloads

Publicado

2016-09-01

Como Citar

BAUER, C.; OLIVEIRA, M. C. B. Apontamentos sobre as origens históricas do sindicato dos professores de Osasco, Cotia, Carapicuíba e Barueri (SINPROSASCO) em tempos de transição democrática (1985). Educ. Form., [S. l.], v. 1, n. 3, p. 88–111, 2016. DOI: 10.25053/edufor.v1i3.1896. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/115. Acesso em: 25 abr. 2024.