Coleta seletiva e educação ambiental: reciclar valores e reduzir o lixo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25053/redufor.v4i11.924

Palavras-chave:

Educação, Educação Ambiental, Sustentabilidade.

Resumo

Este artigo é resultado de pesquisa aplicada com vistas à Educação Ambiental com alunos de uma escola pública no Rio de Janeiro. Para verificar a mobilização dos alunos e o conhecimento sobre o tema, foi proposto a eles que separassem determinados materiais descartados em sua residência, trazendo-os para a escola por um período determinado. Foram instaladas caixas coletoras no pátio da escola, para que os alunos depositassem os resíduos solicitados. A partir dessa ação se iniciou um processo de Educação Ambiental, por meio de oficinas e com material didático confeccionado para este fim. A metodologia adotada no trabalho buscou contemplar diferentes disciplinas, de modo a conscientizar e formar novos hábitos nos alunos sobre resíduos sólidos residenciais no pós-consumo, mas também em um momento anterior, que é o de consumo consciente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Danielle de Souza Reis, Centro Universitário Augusto Motta

Docente da Rede Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Servidora do Colégio Pedro II.

Katia Eliane Santos Avelar, Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM)

Atualmente é coordenadora do Laboratório de Referência Nacional para Leptospirose do Instituto Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Professora Titular e Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação Profissional Interdisciplinar em Desenvolvimento Local do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM).

Maria Geralda de Miranda, Centro Universitário Augusto Motta, UNISUAM

Professora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Local, do Centro Universitário Augusto Motta, UNISUAM, onde também e professora titular.

Referências

BERBEL, N. “Problematization” and problem-based learning: Different words or different ways? Interface: Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v.2, n.2, p. 139-154, 1998.

BODAH, E.T. Pesquisa científica e gestão ambiental para um planeta com sete (ou mais) bilhões de habitantes: desafios e perspectivas.In: BODAH, E.T.(Org.). Conversas entre educadores: novos diálogos.Passo Fundo: Thaines & Bodah Center for Education and Development, 2012.

BRASIL. Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n.9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 3 ago. 2010.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Cidadania e consumo sustentável. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/sedr_proecotur/_publicacao/140_publicacao09062009025703.pdf Acesso em: 5 mar. 2014.

BRAVO, I. A educação ambiental e as diversas correntes pedagógicas. In: HAMMES, V. S. (Org.). Proposta metodológica de macroeducação. 2.ed. São Paulo: Globo, 2004.

CEMPRE –Compromisso Empresarial para Reciclagem. Ciclosoft: radiografando a coleta seletiva. 2014. Disponível em: http://cempre.tecnologia.ws/ciclosoft_2014.php. Acesso em: 20 out. 2014.

COBRA, M. Serviços: como construir valor para o cliente. São Paulo: Marcos Cobra, 2004.

FERRAZ, J.M.G. Educação Ambiental e mudança de valores. In:HAMMES, V.S. (Org.). Proposta metodológica de macroeducação. 2.ed. São Paulo: Globo, 2004.

FLORIANI, D. Marcos conceituais para o desenvolvimento da interdisciplinaridade. In: PHILIPPI Júnior, A.(Org.). Interdisciplinaridade em ciências ambientais.São Paulo: Signus, 2000.p. 95-107.

FREIRE, P. Conscientização:teoria e prática da liberdade. São Paulo: Moraes, 1980.

KUMAR, K.Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1998.

LOPES, A.R.C. Políticas de integração curricular. Rio de Janeiro: UERJ, 2008.

MARANHO, G.; RIBEIRO, F.V. A publicidade e o consumo. Maringá: UEM, 2008.

MELLO E SOUZA, N. Educação Ambiental: dilemas da prática contemporânea. Rio de Janeiro: Thex, 2000.MILLER, J. R. Biodiversity conservation and the extinction of experience. Trends in Ecology & Evolution, Cambridge, v. 20, p. 8, p. 430-434, 2005.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2011.OCDE–Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento. Manual de Oslo: diretrizes para a coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. Brasília, DF: Finep,1996.

OLIVA, J.T.; MUHRINGER, S.M. A introdução da dimensão ambiental no ensino formal. In:LEITE, A. L. T. A.; MININNI-MEDINA, N.(Org.).Educação Ambiental: curso básico a distância: educação e educação ambiental II. 2. ed. Brasília, DF: MMA, 2001.p.17-31.

PUCCI, F.G. Biometanização da fração orgânica do resíduo sólido urbano: uma revisão do estado da arte.2013. 61 f. Monografia (Graduação em Engenharia Química) – Programa de Graduação em Engenharia Química,Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2013.

ROCHA, J.C.; ROSA, A.H.; CARDOSO, A.A.Introdução à Química Ambiental.2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 1996.

SLATER, D. Cultura do consumo e modernidade.São Paulo: Nobel, 2002.

SOARES, J. B. C. Prefácio. In: MELLO E SOUZA, N.Educação Ambiental: dilemas da prática contemporânea. Rio de Janeiro: Universidade Estácio de Sá, 2000.

Prefácio.TIGRE, P.B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

YUNES, E. Um nome para o pecado. In: BINGEMER, M.C.L.et al.(Org.). Pecados. Rio de Janeiro: PUC, 2001.p. 7-13.

Downloads

Publicado

2019-05-01

Como Citar

FRIEDE, R.; REIS, D. de S.; AVELAR, K. E. S.; MIRANDA, M. G. de. Coleta seletiva e educação ambiental: reciclar valores e reduzir o lixo. Educ. Form., [S. l.], v. 4, n. 11, p. 117–141, 2019. DOI: 10.25053/redufor.v4i11.924. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/924. Acesso em: 21 nov. 2024.