Impacto cognitivo do uso intensivo da internet: a autonomia dos estudos com dispositivos na adolescência
DOI:
https://doi.org/10.25053/redufor.v3i9.862Palavras-chave:
Cognição, Internet, Autonomia, Estudos, AdolescênciaResumo
Alguns teóricos atuais assinalam que alterações cognitivas mediadas por tecnologias da informação e comunicação estão ocorrendo. Ao mesmo tempo, acredita-se em senso comum, que estudantes com acesso aos recursos da Internet desde cedo se tornam mais independentes ou autônomos na construção do conhecimento, mesmo o científico. Na perspectiva de Vygotsky, esses conceitos derivam da formação de um sistema de interrelações consistentes adquiridas por meio da educação formal, quase sempre com a ajuda de adultos. Nessa perspectiva, a análise envolveu a compreensão da autonomização pelo uso da Internet nas principais TDIC: computadores, celulares, tablets, etc. Partiu-se da hipótese de que essa influência só pode ser percebida a partir da intensificação do uso da Internet. A metodologia é descritiva commétodo qualitativo e quantitativo. Os dados mostraram não haver forte relação entre uso da Internet e autonomização do aluno. Contudo, os resultados com diferenças estatísticas na contraposição de grupos de uso intensivo ou não apontaram sempre porcentagens ligeiramente maiores para o primeiro grupo. Ao mesmo tempo, o uso da Internet para pesquisa escolar e estudo configura-se prática evidentemente disseminada. Conclui-se que a intensificação do uso da Internet manifesta-se mais fortemente enquanto agente de mudança nas práticas sociais em educação do que na cognição.
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