O Novo Ensino Médio Paulista
velhas propostas de manutenção da dualidade estrutural e da precarização do ensino
DOI:
https://doi.org/10.25053/redufor.v7.e7317Palavras-chave:
Reforma do ensino médio, BNCC, itinerários formativos, Novo Ensino Médio PaulistaResumo
A reforma do ensino médio aprovada em 2017 e a nova BNCC, finalizada em 2018, propõem mudanças significativas para o ensino médio e estabelecem novas bases para sua organização. Esse processo, em nosso entendimento inicial, acentua os problemas que o ensino médio já possui, mantém a lógica da dualidade que o caracteriza e cria outros problemas. Formar integralmente o aluno e prepará-lo para o trabalho continuam a ser as questões centrais do debate, embora postas em nova linguagem. Diante das normas definidas pela reforma do ensino médio e pela BNCC, vivenciamos neste momento o processo de implementação destas reformas. O objetivo deste artigo é apresentar aspectos gerais da reforma do ensino médio e da BNCC, especificamente a flexibilização do currículo e a centralidade assumida pelos itinerários formativos, tendo como referência o processo de implementação pela Secretaria da Educação no Estado de São Paulo (SEDUC-SP) do Novo Ensino Médio Paulista.
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