“Para formar o viveiro de bons marinheiros”: as companhias de aprendizes marinheiros da Parahyba e do Rio Grande do Norte (1871 – 1890)
DOI:
https://doi.org/10.25053/redufor.v4i10.581Palavras-chave:
Currículo, Práticas Educativas, Companhia de Aprendizes MarinheiroResumo
Inspiradas em modelos de países como Inglaterra, França e Rússia foram criadas Companhias para aprendizes marinheiros no Brasil. A primeira delas que se têm notícias foi instituída em 1840 na Corte. Em 17 de janeiro de 1871, sob o decreto n. 4680, foi criada a Companhias de Aprendizes Marinheiros na província da Parahyba e em 1873 na província do Rio Grande do Norte. Discutimos nesse artigo as condições de criação desses espaços educacionais nas duas províncias e, mais especificamente, a constituição de um currículo escolar pretendido para a formação daqueles jovens. Para além das disciplinas nos interessa apreender as práticas educativas prescritas para a organização do cotidiano escolar e as formas de controle dos corpos que deveriam ser instruídos e disciplinados. Metodologicamente analisamos os Relatórios de Presidente de Província e de Ministros da Marinha, espaço em que circulou a proposta de “formar bons marinheiros e uma educação proveitosa às crianças expostas aos vícios e a miséria”.
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Referências
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