Instruir ou atordoar os alunos?
Reflexão crítica sobre a ideia de que “precisamos variar o nosso ensino”
DOI:
https://doi.org/10.25053/redufor.v6i3.5404Palavras-chave:
Variedade do ensino, Preconceitos, Crítico, Ensino explícito, CritérioResumo
Frequentemente, na literatura educacional, há um convite para "variar o ensino de alguém". Embora essa expressão possa parecer clara à primeira vista, ela rapidamente se torna ambígua após um exame mais detalhado, porque os critérios nos quais essa variação se baseia não são explicitados. É como se a variação das atividades de aprendizagem fosse vista como um princípio que tem valor em si mesmo, mas não é um princípio de ação relevante porque corre o risco de criar confusão ao equacionar atividades que podem ter efeitos positivos ou negativos dependendo do contexto de ensino. O objetivo deste artigo é formular critérios para a escolha de atividades à luz de trabalhos sobre ensino explícito, em particular no que diz respeito à gestão da aprendizagem e à gestão da sala de aula. O nível de competência dos alunos, a complexidade da tarefa a realizar, o tempo disponível e a importância do conteúdo são os critérios utilizados na gestão da aprendizagem. A manutenção do vetor de ação refere-se ao critério relacionado ao gerenciamento da aula.
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