A prática pedagógica dos professores que lecionam a EJA no município de Ibirataia–BA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25053/redufor.v3i8.277

Palavras-chave:

Política educacional, Educação de Jovens e Adultos, Ensino fundamental, Prática pedagógica

Resumo

Este artigo faz um recorte de uma pesquisa de mestrado que teve como objetivo compreender a política Educacional de Jovens e Adultos nos anos finais do Ensino Fundamental no município de Ibirataia, Bahia (SILVA, 2016). A questão da pesquisa foi: quais as percepções dos professores que lecionam a referida modalidade no município de Ibirataia sobre esta política educacional? Os dados foram colhidos através de análise de documentos, questionários e realização da técnica de Grupo Focal. A metodologia teve abordagem qualitativa, fundamentada em Bogdan e Biklen (1994) e Minayo (2000). A sistematização dos dados justifica-se na metodologia dialética e os resultados apontaram contradições que exigem várias ações e parcerias com órgãos de outros entes federados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

APPLE, M.W. Ideologia e currículo. São Paulo:Brasiliense, 1982.

ARROYO, M. G. A educação de jovens e adultos em tempos de exclusão. Alfabetização e Cidadania, São Paulo, n.11, p.9-20, 2001.

BARRETO, E. S. S. (Org.). Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. Campinas: Autores Associados; São Paulo: Carlos Chagas, 1998.

BOGDAN, R.C.;BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto, 1994.

BOURDIEU, P. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In:NOGUEIRA, M. A.; CATANI, A. (Org.). Escritos de educação. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1999.p. 39-64.

BOURDIEU, P.; PASSERON, J.-C.A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino.Petrópolis: Vozes, 2013.

BRANDÃO, C.R. Educação popular. São Paulo: Brasiliense, 1984.

BRASIL.Currículo em Movimento: o compromisso com a qualidade da educação básica.Brasília, DF:MEC, 2008.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília, DF: MEC, 2013.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 21 dez. 1996.

CHIZZOTTI, A.; PONCE, B.J. O currículo e os sistemas de ensino no Brasil. Currículo sem Fronteiras, v. 12, n. 3, p.25-36, 2012.

DI PIERRO, M. C. Notas sobre a redefinição da identidade e das políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Educação e Sociedade, Campinas, v. 26, n. 92, p. 1115-1139, 2005.

GIMENO SACRISTÁN, J.;PÉREZ GÓMEZ, A. I.As funções sociais da escola: da reprodução à reconstrução crítica do conhecimento e da experiência. In: GIMENO SACRISTÁN, J.;PÉREZ GÓMEZ, A. I.(Org.).Compreender e transformar o ensino. 4.ed. Porto Alegre: ErtMed, 1998. p.13-25.

GRAMSCI, A. O princípio educativo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

FÁVERO, O. Lições da história: avanços de sessenta anos e a relação com as políticas de negação de direitos que alimentam as condições de analfabetismo no Brasil. In: OLIVEIRA, I.B.; PAIVA J. (Org.). Educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. p. 13-28.

FREIRE, P. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 45. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

FRIGOTTO, G. A produtividade da escola improdutiva: um re(exame) das relações entre educação e estrutura econômico-social e capitalista. 3.ed. São Paulo:Cortez: Autores Associados, 1989.

GADOTTI, M.; ROMÃO, J. E. Educação de jovens e adultos: teoria prática e proposta. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

KOSIK, K. Dialética do concreto. São Paulo:Paz e Terra, 2002. LAKATOS, E.M. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

MACEDO, R. S.; NASCIMENTO, C. O.; GUERRA, D. M.Heterogeneidade, experiência e currículo: contrapontos à ideia de base comum nacional e a vontade de exterodeterminação da formação.Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 12, n. 3 p.1556-1569, 2014.

MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

MOURA, T. M. M. Caracterização dos sujeitos-alunos da Educação de Jovens e Adultos na perspectiva psicológica, epistemológica e histórico-cultural. Maceió: UFAL, 2005.

PIMENTA, S. G. Formação de professores: identidade e saberes da docência. In: PIMENTA, S. G. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002.p. 15-34.

PISTRAK, E.Fundamentos da escola do trabalho.São Paulo:Expressão Popular, 2000.PONCE, A. Educação e luta de classes. 6. ed. São Paulo:Cortez, 1986.

RIBEIRO, V. M. M. A formação de educadores e a constituição da educação de jovens e adultos como campo pedagógico. Educação e Sociedade, Campinas, n. 68, p. 184-201, 1999.

SILVA, L. A. A política educacional de jovens e adultos (EJA) em Ibirataia-BA: percepções de professores e alunos. 2016. 122 f. Dissertação (Mestrado em Educação) –Programa de Pós--Graduação em Educação, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, 2016.

SOARES, L. O educador de jovens e adultos em formação. In: ANPED, 29., 2006, Caxambu. Anais... Caxambu: ANPEd, 2006.

VÁZQUEZ, A.S. Filosofia da práxis. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

Downloads

Publicado

2018-05-02

Como Citar

SILVA, L. A.; SANTOS, A. R. dos. A prática pedagógica dos professores que lecionam a EJA no município de Ibirataia–BA. Educ. Form., [S. l.], v. 3, n. 8, p. 191–209, 2018. DOI: 10.25053/redufor.v3i8.277. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/277. Acesso em: 22 dez. 2024.