Práticas da educadora Olga Bechara nas classes secundárias experimentais de socorro (1959-1962)
DOI:
https://doi.org/10.25053/redufor.v5i13.1935Palavras-chave:
Olga Bechara, Renovação do ensino de matemática, Classes de Socorro, SociogramaResumo
Este artigo visa analisar as práticas da educadora Olga Bechara, nas Classes Secundárias Experimentais do Instituto Narciso Pieroni, localizado na cidade de Socorro (SP), de 1959 a 1962. Nesta experiência educativa Olga Bechara exerceu a função de professora da disciplina de Matemática e de auxiliar de Orientação Pedagógica. Como professora de matemática utilizou métodos dinâmicos, e ensaiou práticas inovadoras no ensino da disciplina. Na função de auxiliar de Orientação Pedagógica, foi a responsável por aplicar a técnica de Sociograma junto às turmas das Classes Secundárias Experimentais. Para analisar a experiência de Olga Bechara nas Classes Experimentais de Socorro, utilizou-se os pressupostos teóricos e metodológicos da história oral, bem como estudos sobre memória.
Downloads
Referências
ALVES, S. A Psicologia Social De J. L. Moreno. 2008. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2008.
AMADO, G. Exposição de motivos do diretor do ensino secundário ao Sr. Ministro da Educação e Cultura. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Rio de Janeiro, v. 30, n. 72, p. 73-78, 1958.
BECHARA, O. T. Entrevista concedida a Letícia Vieira. São Paulo, 12 out. 2016.
BOSI, E. Memória e sociedade: lembrança dos velhos. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
BRASIL. Diretoria do Ensino Secundário. Instruções sobre a natureza e a organização das classes experimentais. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Rio de Janeiro, v. 30, n. 72, p. 79-83, 1958.
BÚRIGO, E. Z. Matemática Moderna: progresso e democracia na visão de educadores brasileiros dos anos 60. Teoria e Educação, Porto Alegre, v. 2, p. 255-265, 1990.
BÚRIGO, E. Z. Movimento da Matemática Moderna no Brasil: estudo da ação e do pensamento de educadores matemáticos nos anos 60. 1989. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1989.
CHIOZZINI, D. F. Memória e história da inovação educacional no Brasil: o caso dos Ginásios Vocacionais (1961-1969). 2010. 355 f. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2010.
DALLABRIDA, N. O MEC-INEP contra a Reforma Capanema: renovação do Ensino Secundário na década de 1950. Perspectiva, Florianópolis, v. 32, n. 2, p. 407-427, 2014.
FERREIRA, V. L.; PASSOS, L. F. A disciplina Complementos de Matemática no curso de Pedagogia (1939-1961): o pedagogo como professor de matemática. Educação, Matemática, Pesquisa, São Paulo, n. 1, v. 16, p. 75-93, 2014.
LE GOFF, J. Memória. In: LE GOFF, J. História e memória. 5. ed. Campinas: Unicamp, 2003. p. 419-476.
MASCELLANI, M. N. Uma pedagogia para o trabalhador: o ensino vocacional como base para uma proposta pedagógica de capacitação profissional para trabalhadores desempregados (Programa Integrar CNM/CUT). São Paulo: IIep, 2010.
VIEIRA, L. Um núcleo pioneiro na renovação da educação secundária brasileira: as primeiras classes experimentais do estado de São Paulo (1951-1961). 2015. 200 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
VOLDMAN, D. A invenção do depoimento oral. In: AMADO, J.; FERREIRA, M. M. (Org.). Usos & abusos da História oral. 8. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. p. 247-265.
XAVIER, L. N. O Brasil como laboratório: educação e ciências sociais no projeto dos Centros Brasileiros de Pesquisas Educacionais CBPE/INEP/MEC (1950-1960). Bragança Paulista: IFAN/CDAPH/Edusf, 1999.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Norberto Dallabrida, Tânia Regina da Rocha Unglaub, Michelli da Silva Costa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores possuem direitos autorais dos seus textos:
A revista Educação & Formação permite ao autor os direitos de publicação, no entanto, recomenda um intervalo de dois anos para o caso de republicação.
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.