Acessibilidade formacional

a percepção profissional na inclusão da pessoa com deficiência intelectual no lazer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25053/redufor.v5i13.1180

Palavras-chave:

Acessibilidade, formação profissional, lazer, deficiência intelectual

Resumo

Este artigo discorre sobre a concepção de acessibilidade para as práticas no tempo/espaço de lazer da pessoa com deficiência intelectual na cidade de Curitiba, Paraná. A metodologia teve abordagem qualitativa e os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas abertas com gestores da Prefeitura Municipal de Curitiba (PMC), materiais de divulgação e informações disponíveis no site da PMC no período de 2013 até 2016. A análise aponta diversas barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência intelectual no acesso aos bens e serviços públicos de lazer da PMC. Evidencia-se que para a superação da barreira “formacional” torna-se necessária a formação profissional continuada e conhecimento científico sobre pessoas com deficiência intelectual somadas ao olhar humano sensível, para que leis e ações nas políticas públicas de atendimento às pessoas com deficiência intelectual sejam efetivamente implementadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vania Lucia Girardi, Universidade Federal do Paraná

Mestra em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (2017) e Doutoranda na Linha de Pesquisa Linguagem, Corpo e Estética na Educação da Universidade Federal do Paraná (2019). Pós-graduação em Educação Especial, IBPEX (1999), Pós graduação em Educação Especial Inclusiva, Faculdade São Braz (2014). Atualmente é Professora da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (2005-2019) e pesquisadora do grupo Geplec – Grupo de Estudos e Pesquisas em Lazer espaço e Cidade (2014/2019).

Simone Rechia, Universidade Federal do Paraná

Doutora em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (2003) e pós Doutorado pelo Instituto Nacional de Educação Física da Catalunha (Barcelona/Espanha 2009), Mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1998). Atualmente é Professora adjunta da Universidade Federal do Paraná (UFPR), disciplina de fundamentos do lazer e colaboradora no programa de Pós graduação em Educação Física da UFPR e no Programa de Pós graduação em educação da UFPR. Professora Visitante na Universidade de Aveiro em Portugal, no departamento de Estudos Culturais. Foi Presidente do Colégio Brasileiro de Ciências do Esportes (2013/2017). É líder do grupo GEPLEC – Grupo de Estudos e Pesquisa em Lazer, Espaço e Cidade.

Aline Tschoke, Instituto Federal do Paraná

Doutora em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná(2016). Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (2010). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Lazer. Pesquisadora do GEPLEC- Grupo de Estudos e Pesquisas em espaços lazer e cidade (2004-atual). Secretária Estadual do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte - PR gestão (2011-2012). Coordenadora do GT Lazer e Sociedade do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (2017-2019). Atualmente professora do IFPR- Instituto Federal do Paraná (2012).

Referências

AMERICAN ASSOCIATION ON INTELLECTUAL AND DEVELOPMENTAL DISABILITIES – AAIDD, 2010. Disponível em: http://aaidd.org/education/. Acesso em: 10 jan. 2017.

BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 7 jul. 2015.

BRASIL. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas em seres humanos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 13 dez. 2012.

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 2014.

CURITIBA. Agência de Notícias da Prefeitura de Curitiba. Professores são treinados para atender pessoa com deficiência em atividades físicas. 14 jan. 2015. Disponível em: http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/professores-sao-treinados-para-atender-pessoa-com-deficiencia-em-atividades-fisicas/35272. Acesso em: 20 jan. 2017.

DUARTE, C.; COHEN, R. Metodologia para diagnóstico de acessibilidade em centros urbanos: análise da área central da cidade do Rio de Janeiro. Gestão & Conexões, Vitória, v. 3, n. 1, p. 142-146, 2014.

FLICK, U. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.

FREIRE, P. Criando métodos de pesquisa alternativa: aprendendo a fazê-la melhor através da ação. In: HAGUETTE, T. M. F. (Org.). Metodologias qualitativas na sociologia. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1990. p. 34-41.

FREIRE, P. Educação e mudança. 14. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

GÜNTHER, H.; ELALI, G. A.; PINHEIRO, J. Q. A abordagem multimétodos em estudos pessoa-ambiente: características, definições e implicações. In: CAVALCANTI, S.; ELALI, G. A. (Org.). Temas básicos em psicologia ambiental. Petrópolis: Vozes, 2011. p. 369-396.

HAAG, C. R. Linguagem e deficiência intelectual: apresentação de focos de pesquisa. In: ENCONTRO DA REDE SUL LETRAS, 4., 2016, Palhoça. Anais... Palhoça: Unisul, 2016. p. 197-206.

LEFEBVRE, H. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001.

MARCELLINO, N. C. Lazer e humanização. 6. ed. Campinas: Papirus, 2002.

MILLECAMPS, P. Via inclusão: guia prático para capacitar a comunidade ao acolhimento das pessoas com deficiência mental. Casa João Cidade: Câmara Municipal de Motemor-o-Novo, 2010.

MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

RECHIA, S. Cidadania e o direito ao lazer nas cidades brasileiras: da fábula à realidade. In: GOMES, C. L.; ISAYAMA, H. F. (Org.). O direito social ao lazer no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2015. p. 45-60.

SANTOS, M. O espaço do cidadão. 7. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2014.

THIOLLENT, M. Metodologia de pesquisa-ação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1986.

Publicado

2019-12-09

Como Citar

GIRARDI, V. L.; RECHIA, S.; TSCHOKE, A. Acessibilidade formacional: a percepção profissional na inclusão da pessoa com deficiência intelectual no lazer. Educ. Form., [S. l.], v. 5, n. 13, p. 95–112, 2019. DOI: 10.25053/redufor.v5i13.1180. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/1180. Acesso em: 21 nov. 2024.