Políticas públicas e formação de professores sob a perspectiva da racionalidade comunicativa: da ingerência tecnocrata à construção da autonomia profissional

Autores

  • Amadeu Moura Bego Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

DOI:

https://doi.org/10.25053/edufor.v1i2.1864

Palavras-chave:

Políticas públicas em educação, Formação de professores, Racionalidade comunicativa, Autonomia escolar, Autonomia docente

Resumo

A partir dos conceitos de racionalidade comunicativa e de ação educativa, o presente trabalho apresenta uma discussão crítica acerca da exacerbada ingerência tecnocrata nas unidades escolares de Educação Básica em nosso país, o que tem culminado em sua desinstitucionalização e também na perda da autonomia do trabalho do professor. Apresentam-se as potencialidades da racionalidade comunicativa como meio possível para a restauração do espaço público e do resgate tanto da autonomia profissional docente como da autonomia institucional das unidades escolares, a fim de que, para além de meras executoras de projetos hegemônicos concebidos por especialistas externos, possam conceber e desenvolver seu trabalho escolar buscando a consonância entre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, as demandas regionais e as decisões coletivas da comunidade.

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Publicado

2016-05-02

Como Citar

BEGO, A. M. Políticas públicas e formação de professores sob a perspectiva da racionalidade comunicativa: da ingerência tecnocrata à construção da autonomia profissional. Educ. Form., [S. l.], v. 1, n. 2, p. 3–24, 2016. DOI: 10.25053/edufor.v1i2.1864. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/98. Acesso em: 22 dez. 2024.