Reflexões metodológicas sobre a historiografia do movimento estudantil
DOI:
https://doi.org/10.25053/redufor.v5i14mai/ago.2750Palavras-chave:
Movimentos sociais e educação, Crise universitária, Metodologia científica, História da educaçãoResumo
Se a metodologia científica tem a tarefa de melhorar a investigação das questões, a análise dos estudos consagrados no campo das Ciências Sociais mostra lacunas que, preenchidas, ampliariam a visão do fenômeno. Existem trabalhos que enfatizam a descrição de enredos, atores e eventos, em detrimento de processos estruturados por um longo período, como as nuances da cultura e dos subjetivismos. O trabalho consistiu em sua revisão com base em publicações sobre o movimento estudantil de 1968 na Colômbia, México e Brasil. A hipótese valida o padrão analítico repetido, mas assume que é possível melhorar o registro do fenômeno. A revisão da literatura científica identifica causas, fatores e elementos envolvidos nos processos. Entre os resultados, variáveis comuns que se interconectam em movimentos políticos: perfil do ator, contextos, dinâmica de eventos, aspectos comunicacionais e impactos institucionais.
Downloads
Referências
ACEVEDO, Á. Educación, reformas y movimientos universitarios en Colombia: apuestas y frustraciones por un proyecto modernizador en el siglo XX. Revista de Estudios Sociales, Bogotá, n. 53, p. 102-111, 2015. Disponível em: https://journals.openedition.org/revestudsoc/9313. Acesso em: 20 mar. 2020.
ACEVEDO, Á. El movimiento estudiantil entre dos épocas: cultura política, roles y consumos. Años sesenta. Historia de la Educación Colombiana, Nariño, n. 6-7, p. 161-176, 2004. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5019020. Acesso em: 20 mar. 2020.
ACEVEDO, Á. Modernización universitaria y protesta estudiantil en Colombia: el caso de la Universidad Industrial de Santander (1953-1977). Anuario de Historia Regional y de las Fronteras, Santander, v. 17, n. 2, p. 371-399, 2012. Disponível em: https://revistas. uis.edu.co/index.php/anuariohistoria/article/view/3073. Acesso em: 20 mar. 2020.
ACEVEDO, Á.; SAMACÁ, G. A. Revolución y cultura en América Latina: el movimiento estudiantil como objeto de estudio en la historiografía colombiana y continental. Memoria y Sociedad, Bogotá, n. 15, p. 104-119, 2011. Disponível em: https://revistas.javeriana.edu.co/index.php/memoysociedad/article/view/8286. Acesso em: 20 mar. 2020.
ACEVEDO, Á.; ROMERO, F. P. Orígenes del trotskismo en Colombia: de los colectivos socialistas revolucionarios al Bloque Socialista (1971-1977). Historia Caribe, Barranquilla, v. 14, n. 34, p. 123-149, 2019. Disponível em: http://investigaciones. uniatlantico.edu.co/revistas/index.php/Historia_Caribe/article/view/2110. Acesso em: 20 mar. 2020.
ALLIER, A. E. Presentes-pasados del 68 mexicano. Una historización de las memorias públicas del movimiento estudiantil, 1968-2007. Revista Mexicana de Sociología, Coyoacán, n. 2, p. 287-317, 2009. Disponível em: http://www.scielo.org.mx/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0188-25032009000200003. Acesso em: 20 mar. 2020.
BARROS, J. D’A. Teoria da História. Petrópolis: Vozes, 2012.
BRAGHINI, K. Z.; CAMESKI, A. S. “Estudantes democráticos”: a atuação do movimento estudantil de “direita” nos anos 1960. Educação e Sociedade, Campinas, v. 36, n. 133, p. 945-962, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-73302015000400945&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 20 mar. 2020.
BURKE, P. A Escola dos Annales, 1929-1989. São Paulo: Unesp, 2003.
CHIZZOTTI, A. A pesquisa qualitativa em Ciências Humanas e Sociais: evolução e desafios. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 16, n. 2, p. 221-236, 2003. Disponível em: http://www.grupodec.net.br/wp-content/uploads/2015/10/pesquisa_qualitativa_em_ciencias_ sociais_e_humanas_-_evolucoes_e_desafios_1_.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.
CRUZ, E. La izquierda se toma la universidad: la protesta universitaria en Colombia durante los años sesenta. Izquierdas, Santiago, n. 29, p. 205-232, 2016. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/pdf/izquierdas/n29/art08.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.
DELGADO, K. S. El Partido Comunista Mexicano y el movimiento estudiantil de 1968: enfrentamiento, aportación e impacto. 2013. 243 p. Tesis (Doctorado en Historia) – Programa de Postgrado en Historia, Universidad Autónoma de Querétaro, Querétaro, 2013.
DONOSO, A. El movimiento estudiantil mexicano de 1968 en clave latinoamericana: aproximación a las nociones de educación y transformación social. Historia Crítica, Bogotá, n. 63, p. 137-157, 2017. Disponível em: http://www.scielo.org.co/pdf/rhc/n63/0121-1617-rhc-63-00137.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.
FUENTES, C. Em 68: Paris, Praga e México. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.
HERNÁNDEZ, I. El programa mínimo de los estudiantes colombianos. Movimiento estudiantil universitario de 1971 por la universidad. Todo un país. Historia de la Educación Colombiana, Nariño, n. 10, p. 29-57, 2007. Disponível em: http://editorial.udenar.edu.co/revistas/rudecolombia/files/r10_29.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.
JIMÉNEZ, H. El 68 y sus rutas de interpretación: una crítica historiográfica. 2011. 240 p. Tesis (Maestría en Historiografía de México) – Programa de Postgrado en Historiografía de México, Universidad Autónoma Metropolitana Azcapotzalco, Ciudad de México, 2011.
MARINI, R. M. Los movimientos estudiantiles en América Latina, un marco de referencias. Ciencia Social, Concepción, p. 110-122, 1970. Disponível em: http://www.scielo.org.mx/pdf/soc/v23n68/v23n68a7.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.
MORAES, J. Q. A mobilização democrática e o desencadeamento da luta armada no Brasil em 1968: notas historiográficas e observações críticas. Tempo Social, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 135-158, 1989. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20701989000200135. Acesso em: 20 mar. 2020.
MORAES FREIRE, S. Movimento estudantil no Brasil: lutas passadas, desafios presentes. Revista Historia de la Educación Latinoamericana, Boyacá, v. 11, p. 131-146, 2008. Disponível em: https://biblat.unam.mx/hevila/Revistahistoriadelaeducacion latinoamericana/2008/vol11/6.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.
PITTS, B. “O sangue da mocidade está correndo”: a classe política e seus filhos enfrentam os militares em 1968. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 34, n. 67, p. 39-65, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbh/v34n67/a03v34n67.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.
RAMOS, M. P.; MONSMA, K. Apresentação. Sociologias, Porto Alegre, n. 31, p. 14-18, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/soc/v14n31/02.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.
REIS FILHO, D. A. 1968: o curto ano de todos os desejos. Tempo Social, São Paulo, v. 10, n. 2, p. 25-35, 1998. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ts/v10n2/v10n2a03.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.
SOARES, M. L. A.; PETARNELLA, L. 1968, o ano que ainda faz pensar: intelectuais indagam sobre a irrupção dos jovens na sociedade industrial. Avaliação, Campinas, v. 14, n. 2, p. 337-350, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/aval/v14n2/a06v14n2.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.
SOSA, Y. H. La protesta estudiantil en la Universidad del Valle entre 1968-1971 y 2007-2011. Una lectura comparada. Forum Revista, Medellín, v. 13, p. 33-74, 2018. Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/forum/article/view/69625/66868. Acesso em: 20 mar. 2020.
VASCONCELOS, J. G.; FIALHO, L.; LOPES, T. M. Educação e liberdade em Rousseau. Educação & Formação, Fortaleza, v. 3, n. 8, p. 210-223, 2018. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/278/206. Acesso em: 20 mar. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Tânia Gorayeb Sucupira, Francisco Javier García Delgado
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores possuem direitos autorais dos seus textos:
A revista Educação & Formação permite ao autor os direitos de publicação, no entanto, recomenda um intervalo de dois anos para o caso de republicação.
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.