O emprego da retextualização para as práticas de letramento

Autores

Palavras-chave:

Retextualização, Produção de Texto, Alfabetização, Criança

Resumo

Recorte de pesquisa realizada no Curso de Especialização em Alfabetização e Multiletramentos, pela Universidade Aberta do Brasil / Universidade Estadual do Ceará (UAB/UECE), objetivando compreender a retextualização como possibilidade de trabalho pedagógico que considera a produção de texto, leitura e conhecimentos dos gêneros textuais para a aprendizagem significativa das crianças do 2º ano dos anos iniciais do ensino fundamental. A análise foi obediente aos procedimentos qualitativos, fundamentando-se nos pressupostos teóricos de Marcuschi (2008; 2010). Teve por instrumento a proposta de atividade de retextualização com suporte em um escrito-base e a observação do envolvimento das crianças e ampliação da sua aprendizagem. Foram constatados o interesse e o protagonismo das crianças na produção de textos orais e escritos, bem como o desenvolvimento da compreensão, fluência leitora e conhecimento dos gêneros textuais. Assim, a retextualização reverbera em um ensino contextualizado e significativo para as crianças.

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Biografia do Autor

Geovana Meire Gomes Franco de Albuquerque, Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza

Pedagoga pela Universidade Estadual Vale do Acaraú. Especialista em Ensino de língua Portuguesa e em Alfabetização e Multiletramentos pela Universidade Estadual do Ceará. Mestranda em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual do Ceará.

Elizangela Silva Mesquita, Universidade Federal do Ceará

Pedagoga pela Faculdade de Educação de Itapipoca. Especialista em Docência na Educação Infantil pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Psicopedagogia e Alfabetização e Multiletramentos pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Mestranda em Educação (UFC).

Maria José Barbosa, Universidade Federal do Ceará

Graduação em Licenciatura Plena em Estudos Sociais pela Universidade Estadual Vale do Acaraú e Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará. Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará. Doutorado em Educação pela UFC.

Referências

ARAÚJO, L. F. F.; PROGETTI, C. B.; SANTOS, R. A. dos. O processo de ensino-aprendizagem: desafios em tempos de isolamento social. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, [S. l.], v. 3, n. 3, p. e334992, 2021. DOI: 10.47149/pemo.v3i3.4992. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revpemo/article/view/4992. Acesso em: 13 fev. 2022.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação infantil e ensino fundamental. Brasília: MEC, 2017.

KLEIMAN, A. B. Preciso ensinar o letramento? Não basta ensinar a ler e a escrever? São Paulo: Unicamp, 2005.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2010.

Publicado

2022-10-26

Como Citar

Albuquerque, G. M. G. F. de ., Mesquita, E. S., & Barbosa, M. J. (2022). O emprego da retextualização para as práticas de letramento. Ensino Em Perspectivas, 3(1), 1–11. Recuperado de https://revistas.uece.br/index.php/ensinoemperspectivas/article/view/8554