Nísia Floresta e a educação feminina no Brasil (Século XIX)
Palavras-chave:
Educação feminina, História das mulheres, Nísia FlorestaResumo
A norte-rio-grandense Dionísia Gonçalves Pinto, mais conhecida por Nísia Floresta, é grafada na historiografia pelas ações à educação feminina no Brasil do século XIX. Neste contexto, a educação escolar destinada às mulheres era privilégio de uma pequena parcela das mulheres, ou seja, as que eram oriundas de famílias abastadas. Considerando que Nísia Floresta, neste período, escreveu livros, artigos para jornais e fundou um Colégio para meninas no Rio de Janeiro, o Colégio Augusto, objetivamos discutir a atuação e as ideias de Nísia Floresta à educação feminina no Brasil. Por tal, este estudo insere-se na interface da história da educação e história das mulheres. Jornais, impressos pedagógicos, escritos de Nísia Floresta e leis se constituem enquanto fonte de pesquisa. O Colégio Augusto tinha como propósito equiparar a educação de meninos e meninas, sendo esta uma das ideias recorrentes nos escritos de Nísia Floresta. Deste modo, conhecer esta intelectual é conhecer como se deu a história da educação feminina no Brasil e as lutas travadas para que as mulheres tivessem acesso à esta.
Downloads
Referências
ABERTURA DO COLÉGIO AUGUSTO. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro, 31 de jan. de 1838. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=364568_02&Pesq=N%c3%adsia%20Floresta&pagfis=9731. Acesso em: 04 ago. 2020.
BRASIL. Lei de 15 de outubro de 1827. Manda crear escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império. Rio de Janeiro: Chancellaria-mór do Imperio do Brazil. [1827]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/LIM..-15-10-1827.htm#:~:text=LEI%20DE%2015%20DE%20OUTUBRO,lugares%20mais%20populosos%20do%20Imp%C3%A9rio.&text=1%C2%BA%20Em%20todas%20as%20cidades,Art. Acesso em: 07 ago. 2020.
CASTRO, Amanda Mota Angelo; ALBERTON, Mirele; EGGERT, Edla. Nísia Floresta a mulher que ousou desafiar sua época: Feminismo e Educação. In: VIII Congresso Iberoamericano de Ciência, Tecnologia e Gênero. [S.I.: s.n], 2010.
CAMPOI, Isabela Candeloro. O livro “Direitos das mulheres e injustiça dos homens” de Nísia Floresta: literatura, mulheres e o Brasil do século XIX. História, v. 30, n. 2, p. 196-213, 2011.
COMMUNICADO. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro, 24 de dez. de 1841. Disponível em:
http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=364568_03&pasta=ano%20184&pesq=N%C3%ADsia%20Floresta&pagfis=2716. Acesso em: 04 ago. 2020.
DEL PRIORE, M. História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2018.
DUARTE, Constância Lima. #Nísia Floresta presente: uma brasileira ilustre. Natal: Mariana Hardi, 2019.
DUARTE, Constância Lima. Nísia Floresta: vida e obra. Natal: UFRN. Ed. Universitária, 1995.
DUARTE, Constância Lima. Nísia Floresta. Recife: Fundação Joaquim Nabuco. Ed. Massangana, 2010.
FLORESTA, Nísia. Opúsculo humanitário / Nísia Floresta; prefácio Maria da Conceição Lima Alves; notas Maria Helena de Almeida Freitas, Mônica Almeida Rizzo Soares. – Brasília: Senado Federal, 2019. 119 p.
PERROT, M. Os excluídos da História, operários, mulheres e prisioneiros. São Paulo: Paz e Terra, 2017.
PINSKY, C.; PEDRO, J. M. Nova História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2012.
STRÖHER, J. Marga; DEIFELT, Wanda; MUSSKOPF, S. André. À flor da pele: ensaios sobre gênero e corporeidade. São Leopoldo, RS: Sinodal; CEBI, 2017.
VIDAL, Diana Gonçalves; DE FARIA FILHO, Luciano Mendes. Reescrevendo a história do ensino primário: o centenário da lei de 1827 e as reformas Francisco Campos e Fernando de Azevedo. Educação e Pesquisa, v. 28, n. 1, p. 31-50, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Allcydet Andreza Pereira Jota, Olivia Morais de Medeiros Neta, Aliny Dayany Pereira de Medeiros
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.