Educação do Campo e resistência

uma análise a partir da Metodologia da Instalação Geográfica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47149/pemo.v2i2.3616

Palavras-chave:

Educação do Campo, Instalação Geográfica, Resistência, Criatividade

Resumo

O presente artigo apresenta reflexões sobre Educação do Campo e resistência. A temática é parte da dissertação em andamento, do Mestrado Profissional em Educação da Universidade Regional do Cariri- URCA, cujo objetivo é analisar práticas de resistência no campo. Para tanto, busca situar historicamente o contexto da Educação destinada aos povos do campo que evidencia um modelo EDUCACIONAL que favorecia o estado de dominação das elites agrárias sobre os trabalhadores, elevar a produtividade no campo e evitar o enfraquecimento político e social do patriarcalismo. O estudo baseia-se nos fundamentos de Arroyo, Caldart e Molina (2011), Pires (2012). Dentre outros que nos ajudaram com as discussões e aprofundamento sobre a temática. A partir dessa problematização trazemos a proposta metodológica da Instalação Geográfica, idealizada por Ribeiro (2014, 2016) a qual evidencia a possibilidade, de Brasil resistência ao modelo homogêneo de educação.

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Biografia do Autor

Maria Aparecida do Nascimento, Universidade Regional do Cariri

Graduada em Pedagogia, especialista em Educação Básica e mestranda em Educação pela Universidade Regional do Cariri – URCA. Professora da Educação Básica da rede municipal de ensino em Crato – CE.

Emerson Ribeiro, Universidade Regional do Cariri

Professor adjunto da Universidade Regional do Cariri. Formado em Geografia pela Universidade de Sorocaba e Pedagogia pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Mestre e Doutor pela Universidade de São Paulo com pós-doutorado pela Universidade Federal da Paraíba.

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Publicado

2020-08-15

Como Citar

NASCIMENTO, M. A. do; RIBEIRO, E. Educação do Campo e resistência: uma análise a partir da Metodologia da Instalação Geográfica. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 1–13, 2020. DOI: 10.47149/pemo.v2i2.3616. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revpemo/article/view/3616. Acesso em: 26 abr. 2024.