Cinema negro e educação antirracista
DOI:
https://doi.org/10.47149/pemo.v5.e10862Palavras-chave:
Cinema negro, Educação antirracista, Cotidiano escolarResumo
Este artigo tem como objetivo principal pensar o cinema negro na construção de uma educação antirracista. Para tanto, consideramos necessário realizar uma breve contextualização acerca das relações raciais na sociedade (CARNEIRO; 2005; GONZALEZ, 1983; NASCIMENTO, 1978; SOUZA, 1983) e da educação antirracista numa perspectiva decolonial (MIGNOLO, 2003; OLIVEIRA; CANDAU, 2010; WALSH, 2005). Ademais, produzimos uma síntese da trajetória do cinema no que concerne às questões raciais (CARVALHO, 2022; SOARES, 2009), dando enfoque às discussões referentes ao cinema negro (PRUDENTE, 2018, 2019; SOUZA, 2013, 2020). Posto isso, levantamos reflexões sobre o papel pedagógico do cinema (BENATTI; TERUYA, 2022; FREITAS; COUTINHO, 2013) e as potencialidades do cinema negro na construção de um currículo antirracista no cotidiano escolar. Por fim, como contribuição para se pensar uma história a contrapelo (BENJAMIN, 2012) na escola, apresentamos uma proposta didática para a abordagem de uma epistemologia Afro-Brasileira através do filme “Ewé de Òsányìn: o segredo das folhas”.
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