Educação feminina no Brasil

o que dizem as pesquisas publicadas no Portal da Capes (2015-2019)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47149/pemo.v2i2.3598

Palavras-chave:

Educação feminina, Estado da Arte, Produção do conhecimento

Resumo

O objetivo deste estudo foi construir um inventário das produções científicas publicadas no Portal de Periódicos CAPES/MEC, referente à educação feminina no Brasil, no recorte temporal de 2015 a 2019. O itinerário metodológico respaldou-se na pesquisa denominada Estado da Arte (FERREIRA, 2002; ROMANOWSKI; ENS, 2006), amparado na Análise de conteúdo (BARDIN, 2011). Desse percurso, resultaram vinte artigos que propiciaram a elaboração de três categorias: “História da Educação”, “Publicações” e “Práticas docentes”. As pesquisas inventariadas aqui neste estudo tecem reflexões pertinentes à formação e ao trabalho docente de mulheres, invisibilizadas por longo período na historiografia. Ainda que o quantitativo de trabalhos aqui mapeados seja reduzido, é possível concluir que as histórias de educadoras perfazem a História da Educação no Brasil, mas ainda carecem ser descortinadas, haja vista a amplitude de possibilidades que o contexto oferece. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francinalda Machado Stascxak, Universidade Estadual do Ceará

Mestranda em Educação pelo Programa de Pós-graduação - UECE. Especialista em Formação de Formadores e os Processos de Coordenação Pedagógica na Educação Básica e no Ensino Superior - UECE (2018). Especialista em Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica - Uni7 (2015). Licenciada em Português e Inglês pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA (2004). Professora de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa da Educação Básica. Membro do Grupo de estudos Práticas e Pesquisas Memória e Oralidade - (PEMO) - UECE.

Maria Julieta Fai Serpa e Sales, Universidade Estadual do Ceará

Mestranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação – UECE, Especialista em Psicopedagogia Clínica, Hospitalar e Institucional (UNICHRISTUS). Membro do Grupo de Pesquisa Docência no Ensino Superior e na Educação Básica (GDESB).

Referências

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Tradução de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Edições 70. Lisboa. Portugal, 2011.

BEGO, A. Políticas públicas e formação de professores sob a perspectiva da racionalidade comunicativa: da ingerência tecnocrata à construção da autonomia profissional. Educação & Formação, Fortaleza, v. 1, n. 2, p. 3-24, 2016. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/98. Acesso em: 10 jun. 2020.

BEGOSSI, T. D.; MAZO, J. Z. Ginástica alemã e ginástica feminina moderna: práticas destinadas às mulheres. Cinergis, v. 16, n. 4, 2015.

BORSATO, C. R.; CUNHA, M. V. da. Possíveis fontes das estratégias didáticas de Betti Katzenstein. História e Cultura, v. 5, n. 1, p. 188-207, 2016.

CAMARGO, E. C.; EGGERT, E. As mulheres e a enologia no sul do país: a história do Colégio de Viticultura e Enologia na cidade de Bento Gonçalves-RS, Brasil (1959-2019). Cadernos de História da Educação, v. 18, n. 3, p. 656-671, 2019.

CUNHA, D. F.; SILVA, M. L. da. Personagens femininas do livro paradidático “Tosco”: educação sobre gênero e identidade. Periferia, v. 10, n. 2, p. 181-202, 2018.

DANTAS, M. J. Singularidade feminina no catolicismo: práticas formativas em um caminho permeado de “espinhos e rosas”. Revista Diálogo Educacional, v. 19, n. 63, p. 1446-1464, 2019.

DIAS, A.; JARA, I. B. Educação e emancipação feminina em Celina Padilha, a “educadora transviada” (1927-1930). Revista Educação e Emancipação, v. 10, n. 4, p. 229-255, 2018.

FERREIRA, N. S. A. As pesquisas denominadas “Estado da Arte”. Educação & Sociedade, v. 23, n. 79, p. 257-272, 2002. Disponível em: https://www.fe.unicamp.br/alle/textos/NSAFAsPesquisasDenominadasEstadodaArte.pdf. Acesso em: 20 de jun. 2020.

FIALHO, L. M. F.; FREIRE, V. C. C. Educação formativa de uma líder política cearense: Maria Luiza Fontenele (1950-1965). Cadernos de História da Educação, v. 17, n. 2, p. 343-364, 2018.

GALVÃO, L. M. Os entrecruzamentos das lutas feministas pelo voto feminino e por educação na década de 1920. Revista Direito e Práxis, v. 7, n. 1, p. 176-203, 2016.

GATI, H. H.; MONTEIRO, I. A. Educação e docência feminina no Brasil do Século XIX: avanços e desafios. Cadernos de História da Educação, v. 15, n. 3, p. 1146-1169, 2016.

GHEDIN, E.; FRANCO, M. A. do R. S. Questões de método na construção da pesquisa em educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

LIMA, J.; SANTOS, G. Valores, educação infantil e desenvolvimento moral: concepções dos professores. Educação & Formação, Fortaleza, v. 3, n. 2, p. 153-170, 2018. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/275. Acesso em: 15 jul. 2020.

LOPES, A. de P. C. Legislação e processos educativos: A constituição da escola primária no Piauí (1845 a 1889). Educação & Formação, Fortaleza, v. 4, n. 1, p. 50-65, 2019. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/866. Acesso em: 30 jun. 2020.

LUCHESE, T. Â.; MATIELLO, M.; BARAUSSE, A. Religiosa, imigrante, mulher: Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo-Scalabrinianas num olhar transnacional (1895-1917). Revista Diálogo Educacional, v. 19, n. 63, p. 1418-1445, 2019.

MELO, R. S. M. de. Memórias de normalistas: inserção profissional de professoras. Cadernos de História da Educação, v. 18, n. 1, p. 266-277, 2019.

MUNHOZ, F. G. Para além das prendas domésticas: a trajetória da mestra Benedita da Trindade no magistério feminino paulista. Revista Brasileira de História da Educação, v. 18, 2018.

NETO, A.; HORA, D. Contornos da educação feminina: a proposta educativa do Educandário Nossa Senhora da Piedade, 1925-1930. Periferia, v. 10, n. 2, p. 158-180, 2018.

PATROCLO, L. B. As mães de famílias futuras: a Revista o Tico-Tico e a formação das meninas brasileiras (1905-1925). Cadernos de História da Educação, v. 18, n. 3, p. 731-748, 2019.

PERROT, M.. Minha História das Mulheres. 2 ed. 6ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2019.

PILLA, M. C. B. A. Fontes para história da alimentação e patrimônio alimentar: a coluna “Vamos preparar os quitutes”, no Jornal das Moças, nos anos 1950. Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 10, n. 3, p. 623-635, 2015.

RIOS, P. P.; CARDOSO, H.; DIAS, A. Concepções de gênero e sexualidade d@s docentes do curso de licenciatura em pedagogia: por um currículo Queer. Educação & Formação, Fortaleza, v. 3, n. 2, p. 98-117, 2 maio 2018. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/272. Acesso em: 10 jul. 2020.

RODRIGUES, R. R. J. Educação profissional da mulher e a ascensão a cargos de liderança. Revista Labor, v. 2, n. 18, p. 64-77, 28 ago. 2018.

ROMANOWSKI, Joana Paulin; ENS, Romilda Teodora. As pesquisas denominadas do tipo" estado da arte" em educação. Revista diálogo educacional, v. 6, n. 19, p. 37-50, 2006.

SANTANA, R. S. de; MACIEL, A. R. de J. S.; SOUZA, J. E. “DE VOLTA AO COMEÇO”: a (re) construção da trajetória e contribuições da educadora Anália Franco. InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade, v. 1, n. 2, p. 311-329, 2015.

SANTOS, W. B.; FALEIRO, W.; OLIVEIRA, H. J. de. Jogos de poder e profissionalização docente: discutindo as subjetividades do feminino na sala de aula. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, v. 14, n. esp. 2, p. 1375-1394, 2019.

SOARES, C.; VIANA, T. Jovita Alves Feitosa: memórias que contam a história da educação nas prisões cearenses. Educação & Formação, Fortaleza, v. 1, n. 1, p. 140-158, 2016. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/96. Acesso em: 11 jul. 2020.

VASCONCELOS, L. M. de; FIALHO, L. M. F.; MACHADO, C. J. dos S.. Educação, gênero e higienismo nos anúncios publicitários da Paraíba durante a Primeira República. Cadernos de História da Educação, v. 16, n. 2, p. 451-473, 2017.

XAVIER, B. de F.; WEIDUSCHADT, P. Entre arquivos e memórias: o acervo do Colégio Municipal Pelotense e a inserção de professoras secundaristas. Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, v. 24, n. 2, p. 113-128, 22 dez. 2016.

Publicado

2020-08-01

Como Citar

STASCXAK, F. M.; SALES, M. J. F. S. e. Educação feminina no Brasil: o que dizem as pesquisas publicadas no Portal da Capes (2015-2019). Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 1–15, 2020. DOI: 10.47149/pemo.v2i2.3598. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revpemo/article/view/3598. Acesso em: 24 abr. 2024.