A representação da mulher negra nos livros didáticos de História PNLD 2020

Resumo

Objetivamos analisar a representação da mulher negra nas coleções de História do PNLD (2020-2023) nos aspectos verbais e visuais. Trata-se de uma pesquisa de mestrado em andamento. Quanto ao percurso metodológico, escolhemos três coleções que foram mais distribuídas nas escolas brasileiras do Ens. Fundamental II  do PNLD(2020-2023),segundo FNDE (2020), dentre elas selecionamos, parcialmente, o “corpus ”referente ao livro  História Sociedade e Cidadania, do 9º, no qual contém 14 capítulos, destes recortamos o que corresponde à História do Brasil, que são sete capítulos,  focamos nos textos verbo-visuais de abertura. Analisamos através do conceito de livro didático em Bittencourt (2009) (des) colonialidade em Mignolo(  2008) historiografia das relações étnicos- raciais na educação em Sousa ; Noronha ( 2021) interseccionalidade em Crenshaw (2002), representação em Chartier (1988) multimodalidade em Kress e Van Leeuwen (2015). Das sete capas de abertura encontramos a mulher negra somente na abertura do capítulo ‘Era Vargas’, em que chora a morte do presidente, e no texto verbal uma referência homogênea, “mulher” que chora a morte de Getúlio Vargas. Com isso concluímos que há uma representação secundária da mulher negra e que, dar visibilidade a essas representações é importante para que educadores desmistifiquem estereótipos sobre a mulher negra.