O estágio supervisionado de alunos com deficiência em uma perspectiva inclusiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47149/pemo.v3i1.3944

Palavras-chave:

Estagiário com deficiência, Inclusão, Professores orientadores, Estágio supervisionado

Resumo

As políticas do ensino superior para a formação de professores que lecionam e acompanham o estágio supervisionado ainda são incipientes e ineficazes quando se percebe a dificuldade de inserção do Público Alvo da Educação Especial (PAEE). Este estudo teve como objetivo discutir sobre as relações que permeiam a prática do estágio supervisionado com estagiários que possuem deficiência. O caminho metodológico percorrido se deu através da pesquisa bibliográfica, com base notadamente em autores como Pimenta e Lima (2017), Candau (2014) e Bego (2016). Os resultados indicaram a necessidade de uma revisão dos instrumentos de gestão para o atendimento ao PAEE e que os professores orientadores encontrem no PEI (Plano Educacional Individualizado) uma ferramenta a serviço de uma prática inclusiva. Conclui-se que assim procedendo pode-se chegar a novas configurações e percepções que ampliem a participação e acolhimento da pessoa com deficiência no campo de estágio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Paula de Oliveira Ribeiro Leite, Escola Técnica do SUS - ETSUS/Cariri.

Gestora da Escola Técnica do SUS ETSUS/Cariri. Especialista em Educação Inclusiva pelas Faculdades Integradas de Patos – FIP. Graduada em Pedagogia pela Universidade Regional do Cariri (URCA).

Cicera Maria Mamede Santos, Universidade Federal do Cariri

Pedagoga (UFCA). Mestranda em Educação (URCA). Especialista em Educação Profissional (PROEJA) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Graduação em Pedagogia (URCA).

Fabrícia Gomes da Silva, Universidade Estadual do Piauí

Mestrado acadêmico em Educação (UECE). Psicopedagogia Clínica e Institucional (FAK). Graduação em Pedagogia (URCA).

Juliana Oliveira de Malta, Instituto Federal do Piauí

Pedagoga (IFPI), campus Oeiras. Mestranda em Educação (URCA). Especialista em Psicopedagogia (FIP-2018). Graduada em Pedagogia (UFPB – 2015).

 

Lídia Karla Rodrigues Araújo, Universidade Federal do Cariri

Pedagoga Universidade Federal do Cariri (UFCA), campus Brejo Santo. Mestra em Desenvolvimento Regional  Sustentável (UFCA 2017-2019), Graduação Pedagogia (URCA), 2001.  

Maria Socorro Lucena Lima, Universidade Federal do Cariri

Programa de Mestrado em Educação Profissional (URCA). Programa de Pós-Graduação em Educação (UECE). Doutora em Educação (USP). Pós-doutorado em Educação (USP).  Mestre em Educação (UFC). Graduada em Letras e em Pedagogia (URCA).

Referências

BEGO, A. Políticas públicas e formação de professores sob a perspectiva da racionalidade comunicativa: da ingerência tecnocrata à construção da autonomia profissional. Educação & Formação, Fortaleza, v. 1, n. 2, p. 3-24, 2016. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/98 Acesso em: 30 jun. 2020.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23, dezembro, 1996.

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Diário Oficial da União, Brasília, 26, setembro, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Marcos Políticos-Legais da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2010. 73 p. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=6726-marcos-politicos-legais&Itemid=30192. Acesso em: 15 jan. 2020.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Diário Oficial da União, Brasília, 15 de abril de 2020. Edição 72. Seção 1. p. 46

BRASIL. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União, Brasília, 07, julho, 2015.

CANDAU, V. M. (Org.). A didática em questão. 36ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

FÁVERO, E. A. G.; PANTOJA, L. de M. P.; MANTOAN, M. T. E. Atendimento Educacional Especializado: aspectos legais e orientação pedagógica. São Paulo: UNICAMP, 2007.

JARDILINO, J. R.; SAMPAIO, A. M. Desenvolvimento profissional docente: Reflexões sobre política pública de formação de professores. Educação & Formação, v. 4, n. 1, p. 180-194, 2019. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/848.

Acesso em: 30 jun. 2020.

KEMPINSKI, I. V.; TASSA, K. O. M.; CRUZ, G. C. Plano Educacional Individualizado: uma Proposta de Intervenção. Revista da Sobama, Marília, v. 16, n. 1, p. 23-32, 2015.

NOZU, S. C. W., BRUNO, G. M. M., CABRAL, A. S. L. Inclusão no Ensino Superior: políticas e práticas na Universidade Federal da Grande Dourados. Psicologia Escolar e Educacional, SP. Número Especial, 2018: p. 105-113. http://dx.doi.org/10.1590/2175-3539/2018/056. Acesso em: 18 abril de 2020.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2017.

Publicado

2020-10-13

Como Citar

LEITE, A. P. de O. R.; SANTOS, C. M. M.; SILVA, F. G. da; MALTA, J. O. de; ARAÚJO, L. K. R.; LIMA, M. S. L. O estágio supervisionado de alunos com deficiência em uma perspectiva inclusiva. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, [S. l.], v. 3, n. 1, p. e313944, 2020. DOI: 10.47149/pemo.v3i1.3944. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revpemo/article/view/3944. Acesso em: 21 nov. 2024.