N’rondo (N’sondo) e escola: espaços de salvaguarda de direitos das meninas moçambicanas!?
DOI:
https://doi.org/10.47149/pemo.v6.e11190Palavras-chave:
Escola/N'rondo, Meninas moçambicanas, Unyago, ViolênciasResumo
No presente trabalho, objetivamos refletir sobre as possíveis violências que podem ser cometidos em escolas moçambicanas e dentro dos espaços em que se realizam o unyago feminino. Desse modo, tem-se como função intrínseca analisar os direitos de proteção para o desenvolvimento físico, educacional psíquico e social das jovens meninas. Não obstante, encontramos estudos que apontam o unyago como uma das causas do não cumprimento de algumas leis para com as meninas. Os ritos de iniciação são apontados como a causa principal da desistência escolar das meninas e potencial contribuinte para os casamentos prematuros naquelas comunidades. Assim sendo, a partir da reflexão sobre algumas possíveis violências sofridas por elas, tentamos apontar caminhos para que elas possam exercer suas cidadanias nesses espaços formativos e emancipadores.
Downloads
Referências
ANDRÉ, S. O Unyago na Educação da menina/mulher entre o povo yaawo da província do Niassa/Moçambique, Tese de Doutorado, UFAL, 2019.
ANDRÉ, S. Ritos de Iniciação não acrescentam idade cronológica às meninas. Entrevista concedida ao Jornal Generus, Maputo. 21 de dezembro de 2020.
ANDRÉ, S.; VASCONCELOS, N. À Espera, Niassa/Moçambique. Thandy Produções Culturais e Estúdio Atroà. 2016.
ANDRE, M. E. D. A. Etnografia da prática escolar. 2. Ed. revisada. Campinas: Papirus, 2003.
ARNFRED, S. Sexuality & gender politics in Mozambique: rethinking gender in Africa. Suffolk: Boydell & Brewer; James Currey, 2011.
ARNFRED, S. Introduction. In: ARNFRED, S. (Ed.). Re-thinking Sexualities in Africa. Sweden: Nordic Africa Institute, 2004.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Governo de Moçambique. 2004.
Conversa com Anakanga Ambitimuenye duramente a gravação do filme Ku’Umbala (2019), gravado em Malulo ⁄ Sanga ⁄ Niassa ⁄ Moçambique2017.
COSSA, S. N. Corpos Ubíquos: estudo etnográfico sobre a construção social dos corpos em Moçambique. 2014. Tese (doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2014.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 24. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
FREIRE, P. Pedagogia da esperança. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
GEFFRAY, C. A causa da guerra: antropologia da guerra contemporânea em Moçambique. 1ª Edição. Porto: Afrontamento, 1991.
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE. lei 04/83 do SNE, 1983.
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE. Lei 06/92 do SNE, 1992.
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE, MEC, 1980.
MINISTÉRIO DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL. Plano Nacional de Acção, Prevenção e Combate contra a Violência a Mulher (2008-2012). Maputo 2012.
PLANO CURRICULAR DE ENSINO BÁSICO. Governo de Moçambique. 2003.
PINHO, Osmundo. Descolonizando o feminismo em Moçambique. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 20, n. 3, 2012.
Plano Nacional de Prevenção e Combate dos Casamentos Prematuros em Moçambique. Governo de Moçambique, 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Sónia André, Lúcia Isabel da Conceição Silva (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores possuem direitos autorais dos seus textos:
A revista "Práticas Educativas, Memórias e Oralidades permite ao/s autor/es os direitos de publicação, no entanto, recomenda um intervalo de cinco anos para o caso de republicação ou referência ao primeiro local de publicação, no caso, o link da Rev. Pemo..
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.