A Teoria das Molduras Relacionais como suporte teórico para a interdisciplinaridade na educação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51281/impa.e022019

Palavras-chave:

Psicologia comportamental, Teoria das molduras relacionais, Teorias da Aprendizagem, Interdisciplinaridade

Resumo

Tendo em vista que as descobertas científicas provenientes dos experimentos mais modernos da psicologia comportamental têm sido subutilizadas no âmbito educacional de nosso país, o presente artigo objetiva evidenciar quais razões mantém essa realidade, e apresentar as novas abordagens das ciências comportamentais. Como exemplo, a Teoria das Molduras Relacionais que explica a formação de conexões puramente simbólicas de forma eminentemente contextual, passível de aplicação prática na conjuntura escolar por meio da interdisciplinaridade, metodologia que promove um ensino integrador e amplo, visando envolver todas as dimensões de nossa realidade no processo de ensino-aprendizagem. Assim, a partir de uma análise conceitual e de um estudo comparativo, a interdisciplinaridade e a Teoria das Molduras Relacionais são discutidas como sendo afins e convergentes no processo de construção de um ensino baseado em evidências.

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Biografia do Autor

Marcos Ithalo de Souza Costa, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Graduando em Licenciatura em História pela Universidade Estadual do Ceará; UECE/FAEC. Experiência em atividades de monitoria na disciplina de Introdução aos Estudos Históricos. Bolsista em Iniciação Científica pela UECE.

Rafael Britto Souza, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Graduado em Psicologia (UNIFOR), Pedagogia (UECE) e Filosofia (UNINTER), Mestre em Psicologia (UFC) e Filosofia (UECE), com doutorado em Educação (UFC). Professor Assistente da UECE-FAEC.

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Publicado

2023-06-08

Como Citar

COSTA, M. I. de S.; SOUZA, R. B. A Teoria das Molduras Relacionais como suporte teórico para a interdisciplinaridade na educação. Revista de Instrumentos, Modelos e Políticas em Avaliação Educacional, [S. l.], v. 3, n. 3, p. e022019, 2023. DOI: 10.51281/impa.e022019. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/impa/article/view/8943. Acesso em: 3 maio. 2024.