CONTRIBUIÇÕES DE SIMON STEVIN PARA O DESENVOLVIMENTO DA NOTAÇÃO DECIMAL PARA NÚMEROS NÃO INTEIROS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30938/bocehm.v8i22.4330

Palavras-chave:

Educação Matemática, História da Matemática, De Thiende, Números Decimais, Operações

Resumo

Nem sempre os números foram representados como são vistos tão comumente nos dias atuais. Sua representação foi aos poucos alterada e adequada conforme a necessidade humana. No desenvolvimento de como representar de modo escrito dos números demais, há destaque para o matemático belga Simon Stevin (1548 - 1620). Diante disso, surge a questão norteadora da pesquisa: “Qual foi a contribuição de Simon Stevin no processo de desenvolvimento dos números decimais para que se chegasse no modelo de notação e de operações atual? Em resposta à essa questão, o objetivo desse trabalho foi traçar um panorama quanto às contribuições de Simon Stevin por meio de sua obra De Thiende para o desenvolvimento da escrita de números decimais não inteiros. Para tanto, foram realizados levantamentos em livros, artigos científicos, dissertações e teses que realizaram estudos sobre a História da Matemática, em particular à respeito da obra De Thiende, de Stevin. Em que são apresentadas as então ideias inovadoras a respeito da notação de números decimais, o desenvolvimento das quatro operações fundamentais e de radiciação sob essa nova notação numérica. Ainda, é realizada uma comparação dos métodos de operações com o usado habitualmente.

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Biografia do Autor

Rosineide de Sousa Jucá, Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Possui graduação em Matemática pela Universidade Federal do Pará (1994), Especialização em Educação Matemática pela Universidade do Estado do Pará (2003), Mestrado em Educação pela Universidade do Estado do Pará (2008), Doutorado em Educação Ciências e Matemática pela Universidade Federal do Mato Grosso (2014). É professora Formadora do Centro de formação dos profissionais da Educação básica da Secretaria de Educação do Estado do Pará, Professora orientadora do Clube de Ciências da Universidade Federal do Pará e professora efetiva da Universidade do Estado do Pará. Tem experiência na área de Educação Matemática, especificamente na linha de Pesquisa de Formação de professores e Ensino, aprendizagem e avaliação em matemática. Líder do Grupo de Pesquisa em Educação Matemática - GPEMAT e membro do Grupo de pesquisa de Cognição e Educação matemática - GECEM, ambos os grupos da Universidade do Estado do Pará.

Pedro Franco de Sá, Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Matemática pela Universidade Federal do Pará (1988), mestrado em Matemática pela Universidade Federal do Pará (1996) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2003). Foi o diretor, no periodo de junho de 2012 à maio de 2016, do Centro de Ciencias Sociais e Educação da Universidade do Estado do Pará onde é professor Titular de Educação Matemática do Departamento de Matemática, Estatística e Informática desde 2013. É docente fundador do Programa de Mestrado em Educação do CCSE- UEPA, docente fundador da REAMEC e docente fundador do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Matemática do CCSE- UEPA. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: educação matemática, ensino de matemática por atividades, matemática no ensino fundamental e uso de novas tecnologias em sala de aula, em particular uso didático da calculadora.

Referências

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JUCÁ, Rosineide de Sousa; SÁ, Pedro Franco de. Alguns aspectos históricos dos números decimais. Revista de História da Matemática para Professores, Natal, v. 1, n. 1, p. 29-38, mar. 2014. Disponível em: http://www.rhmp.com.br/index/index.php/rhmp/article/view/5. Acesso em: 21 set. 2020.

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Publicado

2020-12-27

Como Citar

LOPES, T. B.; JUCÁ, R. de S.; SÁ, P. F. de. CONTRIBUIÇÕES DE SIMON STEVIN PARA O DESENVOLVIMENTO DA NOTAÇÃO DECIMAL PARA NÚMEROS NÃO INTEIROS. Boletim Cearense de Educação e História da Matemática, [S. l.], v. 8, n. 22, p. 06–18, 2020. DOI: 10.30938/bocehm.v8i22.4330. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/BOCEHM/article/view/4330. Acesso em: 29 mar. 2024.