Autorregulação Emocional e Estados Afetivos de alunos de pós-graduação Stricto Sensu
DOI:
https://doi.org/10.47149/pemo.v5.e10621Palavras-chave:
Aspectos emocionais. Estratégias adaptativas. Contexto acadêmico.Resumo
Objetivou-se identificar os níveis de adaptação das estratégias de regulação emocional e as probabilidades de associação entre a autorregulação emocional para tristeza, alegria e raiva, e estados afetivos de alunos de pós-graduação. Para isto, participaram 58 alunos de pós-graduação, mestrado e doutorado, de dois programas de uma Universidade Federal, os quais preencheram um questionário de caracterização e as escalas de Satisfação com a vida, de Afeto Positivo e de Avaliação das Estratégias de Regulação Emocional de Adultos. Os dados foram analisados quantitativamente, por meio de estatística descritiva com medida de tendência central, com o auxílio do software SPSS 20. Os resultados apontam que, apesar da diferença entre o número de participantes por programa, os alunos têm utilizado estratégias satisfatórias, visto que não houve pontuação mínima em nenhuma das subescalas – tristeza, raiva e medo. Quando associadas às categorias de estudo, verificou-se que a Satisfação com a Vida apresenta correlação positiva alta com a Alegria e com o Afeto positivo. Além disso, percebe-se que os discentes que apresentaram baixo sentimento de satisfação com a vida, não demonstram animação e engajamento em atividades do cotidiano. A ausência de estratégias adaptativas para emoções negativas tende a afetar diretamente no afeto positivo e no sentimento de bem-estar dos sujeitos. Sugere-se o desenvolvimento de novos estudos, com amostra ampliada e que acompanhe o processo formativo dos alunos, a fim de compreender as influências das estratégias utilizadas no desempenho acadêmico.
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