Pedagogia do Movimento Sem Terra: lições e contrapontos a Reforma Empresarial da Educação
Palavras-chave:
Movimentos sociais, Pedagogia do Movimento Sem Terra, Paulo Freire, Educação popularResumo
Pesquisa fruto de Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia, tendo por objetivo refletir os impactos da reforma empresarial da educação nas escolas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), aferindo a hipótese de perseguição ideológica ao Movimento e as concepções propostas pelas pedagogias críticas, principalmente as defendidas por Paulo Freire (2011). Teoricamente, seguimos duas linhas, a primeira abordando a concepção pedagógica da educação defendida pelo MST assim como sua história e analisando qual é a Pedagogia do Movimento Sem Terra conforme Caldart (2000), a segunda apresentando o funcionamento e as concepções que cercam a Reforma Empresarial da Educação (FREITAS, 2018). Dentre os resultados, percebe-se a perspectiva de formação integral e a de emancipação social dos sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, foi possível compreender mecanismos de privatização da educação pública, por meio de estratagemas que consolidam a tríade de destruição da educação pública: padronização, testes e accountability.
Downloads
Referências
CALDART, Roseli Salete. Escola é mais do que Escola na Pedagogia do Movimento Sem Terra. Petrópolis: Vozes, 2000.
FREITAS, Luiz Carlos. A reforma empresarial da educação: Nova direita, velhas ideias. São Paulo. Editora Expressão Popular. 2018.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 50ª ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Karina da Silva Bispo, Maria Walburga dos Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.