O contexto histórico-filosófico e o dualismo transcendental kantiano superado na razão ontológica hegeliana

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47149/pemo.v6.e11052

Palabras clave:

Contraposição de Hegel a Kant, Dualismo Transcendental, Ontologia hegeliana.

Resumen

O presente artigo, através de uma metodologia descritiva e explicativa, com procedimento de pesquisa bibliográfica, aborda a contraposição da ontologia hegeliana à teoria transcendental de Kant e contextualiza as principais características histórico-filosóficas de ambos os Filósofos. O trabalho possui os seguintes objetivos: 1. Relacionar os períodos da história da Filosofia com o contexto histórico-filosófico em que viveram Kant e Hegel; 2. Explicar a epistemologia transcendental kantiana; 3. Elucidar a contraposição da razão ontológica hegeliana ao dualismo transcendental de Kant. Como resultados, tem-se que (1) houve a projeção superestimada do homem, típica do período Moderno, em que Kant viveu e a desconfiança à racionalidade humana, percebida no período Contemporâneo, contexto mais próximo da realidade de Hegel; (2) observou-se que Kant cria uma solução intermediária entre os empiristas e os racionalistas, propondo o juízo sintético a priori; (3) pode-se dizer que, para Hegel, o caminho da crítica à razão (juízo) se dá pela via ontológica, vez que a autoconsciência dos indivíduos não os permite os conceber como separados do mundo exterior.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luís Távora Furtado Ribeiro, Universidade Federal do Ceará

Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará, Professor livre docente da Universidade Federal do Ceará, Professor-pesquisador do Programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Ceará e do Mestrado Acadêmico Intercampi em Educação e Ensino (MAIE) da Universidade Estadual do Ceará.

Leszek Cichobłaziński, Częstochowa University of Technology

Professor Doutor vinculado ao Departamento de Sociologia e Psicologia da Universidade de Tecnologia de Częstochowa, Polônia.

Citas

ARAÚJO, Wécio Pinheiro. “O conceito de razão entre Hegel e Kant: A crítica hegeliana ao dualismo transcedental kantiano”. Problemata: Revista Internacional de Filosofía, João Pessoa, v. 9, n. 1, p. 201-223, 2018.

BRUNELLI, Maria Rodrigues de Mello. Nota sobre lógica predicativa e lógica especulativa em Hegel. Revista Síntese, Belo Horizonte, v. 12, n. 33, p. 73-76, 1985. Disponível em: http://faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/2016. Acesso em: 30 out 2023.

CHAUÍ, Marilena. A Filosofia como vocação para a liberdade. Estudos Avançados, v. 17, p. 07-15, 2003.

COUTINHO, Jorge. “Elementos de história da filosofia medieval”. Elementos de História da Filosofia Medieval (Policopiado para uso dos alunos), Lisboa, n. 3, p. 2-155, 2008.

COUTO, Felipe Fróes; SARAIVA, Luiz Alex Silva; CARRIERI, Alexandre de Pádua. “De Kant a Popper: Razão e Racionalismo Crítico nos Estudos Organizacionais”. Organizações & Sociedade, Salvador/Ba, v. 28, p. 55-72, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1984-92302021v28n9603EN https://doi.org/10.1590/1984-92302021v28n9603PT. Acesso em: 26 jun. 2023.

DUDLEY, Will. Idealismo alemão. Tradução de Jacques A. Wainberg. Petrópolis: Vozes, 2013.

FERRER, Diogo Falcão. “Hegel: o filósofo da liberdade: Entrevista a Klaus Vieweg”. Revista Filosófica de Coimbra, Coimbra, v. 30, n. 59, p. 149-156, 2021. Disponível em https://impactum-journals.uc.pt/rfc/article/view/9707. Acesso em: 25 jun. 2023.

GUYER, Paul. “Introdução: o céu estrelado e a lei moral”. P. Guyer, Kant, [S. l.], p. 1-25, 2009.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. “Quem pensa abstratamente?”. Revista Síntese Nova Fase, Belo Horizonte/MG, v. 22., n. 69, 1995. Disponível em: http://faje.edu.br/periodicos/index.php/ Sintese/article/view/1125. Acesso em: 30 out. 2023.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Princípios da Filosofia do Direito. São Paulo: Ícone, 1997.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do Espírito [Phänomenologie des Geistes], 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Ciência da Lógica. “A doutrina do ser”. Tradução de Christian G. Iber, Marloren L. Mirandae Federico Orsinil. Petrópolis: Vozes, 2016 – (Coleção Pensamento Humano).

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Trad. Manuela Pinto dos Santos; Alexandre Fradique Morujão. 5. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2001.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 2007.

KANT, Immanuel. “Crítica da razão prática”. Petrópolis; Editora Vozes Limitada, 2017.

MARTIN, Luiz Fernando Barrére. “A crítica de Hegel a Kant em Crença e saber: entre a subjetividade do conhecimento e a autêntica especulação filosófica”. Kant e-Prints, Campinas/SP, v. 15, n. 3, p. 51-74, 2020. Disponível em: https://www.cle.unicamp.br/eprints/index. php/kant-e-prints/article/view/1476/1154. Acesso em: 27 jun. 2023.

MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. Tradução, apresentação e notas de Jesus Ranieri. 2. reimp. São Paulo: Boitempo Editorial, 2008.

MOGENDORFF, Janine Regina. A Escola de Frankfurt e seu legado. Verso e Reverso, v. 26, n. 63, p. 152-159, 2012.

PETRY, Franciele Bete et al. Além de uma crítica à razão instrumental. 2011. 250f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Centro de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011. Disponível em https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/955 66. Acesso em: 25 jun. 2023.

PORTA, Mario Ariel Gonzáles. A Idade da Razão. Guairacá-Revista de Filosofia, v. 37, n. 1, p. 6-24, 2021.

REALE, Giovanni. ANTISERI, Dario. História da Filosofia: de Spinoza a Kant. São Paulo: Paulos, 2005.

RIMA, I. H. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 1977.

RODRIGUES, Eduardo. Filosofia Contemporânea. 2017. 56f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Programa de PósGraduação em Filosofia Contemporânea, Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: https://www.maxwell. vrac.puc-rio.br/32739/32739.PDF. Acesso em: 25 jun. 2023.

SANTOS, João Batista Mulato. A crítica de Feuerbach à autonomia moral: uma análise sobre a construção do sujeito autônomo em Immanuel Kant. Occursus, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 106-119, 2021.

SILVEIRA, Fernando Lang da. “A teoria do conhecimento de Kant: o idealismo transcendental”. Caderno brasileiro de ensino de física. Florianópolis, v. 19, p. 28-51, jun. 2002. Disponível em https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/85029. Acesso em: 25 jun. 2023.

SUPRINYAK, Carlos Eduardo. Novas concepções filosóficas da era moderna e a fundamentação teórica da economia política clássica. 2004. 68f. Monografia (Graduação em Ciências Econômicas) – Departamento de Economia, Setor de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2004. Disponível em https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/74675/CARLOS-EDUARDO-SUPRINYAK.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 25 jun. 2023.

Publicado

2024-01-29

Cómo citar

SOARES FILHO, S.; RIBEIRO, L. T. F.; CICHOBŁAZIŃSKI, L. O contexto histórico-filosófico e o dualismo transcendental kantiano superado na razão ontológica hegeliana. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades, [S. l.], v. 6, p. e11052, 2024. DOI: 10.47149/pemo.v6.e11052. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revpemo/article/view/11052. Acesso em: 21 nov. 2024.