Café com canela pela perspectiva do cinema negro e da história da cultura
DOI:
https://doi.org/10.47149/pemo.v5.e510637Palabras clave:
Cinema negro, Morte, Luto, Cotidiano, Recôncavo BaianoResumen
Este artigo objetiva, a partir da obra cinematográfica “Café com Canela”, de 2017, dirigida por Ary Rosa e Glenda Nicácio, tecer sob as lentes do Cinema Negro, com direção, roteirização e interpretação de pessoas negras e do Novíssimo Cinema Brasileiro, com foco em aspectos realistas sociais regionais, o caráter pedagógico dessa produção envolve aspectos geracionais e de gênero, em múltiplas temporalidades, o enredo oferece percepções sobre a vida cotidiana da região do Recôncavo Baiano e sensibilidades sobre a morte, luto, afetos e desafetos. Sob a metodologia de análise da História Cultural, o filme foi subdividido em partes: a primeira, exibição para 10 espectadores selecionados para o estudo, a segunda, decupagem ou decomposição das cenas para a descrição e a terceira, a reconstrução para a compreensão das relações entre os elementos e interpretação dos pesquisadores e coparticipantes. O contributo foi a compreensão do cinema como registro/documento da história e a comprovação do seu cunho educativo para as discussões sobre a humanização das pessoas negras.
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