Discursos e atravessamentos nas práticas avaliativas no cotidiano dos professores
DOI:
https://doi.org/10.47149/pemo.v4.e49146Palavras-chave:
Avaliação, Práticas Avaliativas, Teoria do DiscursoResumo
Este artigo se insere no campo de discussões sobre as práticas avaliativas e objetivou analisar as construções discursivas que tecem as práticas avaliativas de professores do agreste pernambucano. Utilizamos como aporte teórico autores como Marinho, Leite e Fernandes (2014), Lopes (2018) e Costa e Silva (2021), para a compreensão da avaliação enquanto um espaço de negociação de significações, não possuindo um sentido fixo, mas precário e provisório. A análise dos dados foi realizada a partir da perspectiva teórico-metodológica da Teoria do Discurso de Laclau e Mouffe (2015). Assim, a partir dos discursos das professoras, identificamos que as práticas avaliativas possuem uma flutuação de sentidos e são atravessadas pelas construções discursivas das políticas de avaliação externa, da formação docente, das bases nacionais comuns e da regulação do trabalho docente.
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