Relações de gênero nas abordagens lúdicas da Educação Infantil: Uma revisão integrativa

Autores

Palavras-chave:

Relações de Gênero, Lúdico, Educação Infantil, Identidade de Gênero

Resumo

Observa-se que muitas escolas fortalecem estereótipos da sociedade, no que diz respeito as metodologias trabalhadas em jogos, brincadeiras e brinquedos, ocasionando uma distinção do que é de menino ou menina. Esse escrito tem por objetivo apresentar a revisão integrativa das produções que abordam as relações existentes entre o lúdico e a identidade de gênero em contexto da educação infantil. Após o levantamento na BDTD foram obtidos 4(quatro) trabalhos que que se aproximam da temática dessa pesquisa. Os resultados apontam que, sobretudo, nas escolas, as meninas são instruídas a brincar de boneca, casinha, incorporando papéis do materno e do domiciliar e os meninos de carrinho, futebol, das brincadeiras de força, poder estabelecendo relações de superioridade e de relações de trabalho fora do lar. É necessária uma maior discussão sobre essa temática nas escolas para descontruir os estereótipos e preconceitos criados em uma cultura marcado pela hierarquização do homem.

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Biografia do Autor

Elivana Vieira de Souza, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Mestranda em Educação pela Universidade Estadual do Ceará- UECE, na linha B- Formação e desenvolvimento profissional em Educação no núcleo desenvolvimento docente currículo e inovação . Bolsista CAPES. Graduada em Pedagogia pela UECE/FECLI.

Vinícius Alves Cardoso, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Graduando em Pedagogia pela UECE/FECLI. Bolsista IC/PIBIC/CNPq, desenvolvendo o projeto “Inclusão de pessoas com deficiência na Educação Superior em teses e dissertações: revisão integrativa”.

Referências

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Publicado

2022-12-13

Como Citar

Souza, E. V. de ., & Cardoso, V. A. . (2022). Relações de gênero nas abordagens lúdicas da Educação Infantil: Uma revisão integrativa . Ensino Em Perspectivas, 3(1), 1–10. Recuperado de https://revistas.uece.br/index.php/ensinoemperspectivas/article/view/8883

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