A invisibilidade de pessoas LGBTQIA+ em espaços de poder: desafios e estratégias de representação
DOI:
https://doi.org/10.47149/pemo.v7.e15239Palabras clave:
Invisibilidade, Representação, Poder, LGBTQIAResumen
Este artigo tem como objetivo investigar os desafios enfrentados por pessoas LGBTQIA+ em busca de representatividade e as estratégias que têm sido implementadas para reverter esse cenário. A investigação fundamenta-se em uma abordagem qualitativa, de caráter bibliográfico, com base em autores como Michel Foucault, Judith Butler, Kimberlé Crenshaw, Guacira Lopes Louro e Berenice Bento, entre outros, que contribuem para compreender as dimensões estruturais da exclusão e as possibilidades de subversão das normas sociais. O estudo destaca como estigmas, desigualdades históricas e ausência de políticas públicas inclusivas contribuem para a invisibilidade de identidades LGBTQIA+. Por outro lado, evidencia-se o papel da atuação política, da interseccionalidade e da visibilidade como caminhos para a construção de uma sociedade mais justa e democrática. Os resultados apontam que, embora avanços tenham sido conquistados, ainda persistem obstáculos significativos à plena inclusão e representatividade dessas populações.
Descargas
Citas
AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Manual de publicação da American Psychological Association. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
BENTO, Berenice. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
BERENSTAIN, N. Criando Políticas Baseadas em Evidências para Comunidades LGBTQ+: Um Chamado por Dados. Social Service Review, v. 92, n. 3, p. 436-458, 2018.
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 1, 8 ago. 2006. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 15 maio 2025.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.836, de 1º de dezembro de 2011. Institui a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2011b. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2836_01_12_2011.html. Acesso em: 15 maio 2025.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão n. 4277 e ADPF 132. Reconhecimento da união estável homoafetiva. Brasília, 2011.
BUTLER, Judith. Corpos que Importam: Sobre os Limites Discursivos do "Sexo". Nova York: Routledge, 1993.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019.
(Tradução de: Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity. New York: Routledge, 1990).
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Resolução nº 175, de 14 de maio de 2013. Diário da Justiça eletrônico, Brasília, DF, n. 89, p. 2-3, 15 maio 2013.
CRENSHAW, Kimberlé. Desmarginalizando a Interseção de Raça e Gênero: Uma Crítica Feminista Negra da Doutrina Antidiscriminatória, Teoria Feminista e Políticas Antirracistas. University of Chicago Legal Forum, v. 1989, n. 1, p. 139-167, 1989.
CRENSHAW, Kimberlé. Desmarginalizando a interseção de raça e gênero: uma crítica feminista negra à doutrina antidiscriminatória, à teoria feminista e ao antirracismo. Fórum Feminista, São Paulo, n. 2, p. 25–42, 2002.
(Tradução de: Demarginalizing the Intersection of Race and Sex, 1989a.)
CRENSHAW, Kimberlé. Mapeando as margens: interseccionalidade, políticas de identidade e violência contra mulheres de cor. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 177-193, 2002.
(Tradução de: Mapping the Margins, 1989b.)
FACCHINI, Regina. Sopa de Letrinhas? Movimento Homossexual e Produção de Identidades Coletivas nos Anos 90. Campinas: UNICAMP, 2005.
FACCHINI, Regina; FRANÇA, Isadora Lins. Dissidências sexuais e de gênero: uma cartografia das pesquisas no Brasil. São Paulo: Garamond, 2009.
FOUCAULT, Michel. A História da Sexualidade, Volume 1: A Introdução. Nova York: Vintage Books, 1978.
FOUCAULT, Michel. A vontade de saber. 10. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
GGB – GRUPO GAY DA BAHIA. Relatório de assassinatos de LGBTQIA+ no Brasil – 2022. Salvador: GGB, 2023. Disponível em: https://ggb.org.br. Acesso em: 15 maio 2025.
HUMAN RIGHTS CAMPAIGN. O Estado da Igualdade LGBTQ nos EUA. 2018. Disponível em: https://www.hrc.org .
LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
MARSHALL, David. Democracia, Cultura e Comunicação: O Papel da Mídia na Esfera Pública. In: O Companheiro Routledge para Estudos de Mídia e Ativismo. Nova York: Routledge, 2015.
McBRIDE, K. R. et al. A Importância da Competência LGBTQ no Cuidado com a Saúde: Uma Revisão da Literatura. American Journal of Public Health, 2018. DOI: 10.2105/AJPH.2018.304680.
MISKOLCI, Richard. O desejo da nação: masculinidade e branquitude no Brasil de hoje. São Paulo: Ed. Annablume, 2012.
PARKER, Richard. Corpo, prazer e perigo: ensaios sobre a sexualidade e a cultura. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2000.
PSOL. Nota de pesar: David Miranda, presente! 2023. Disponível em: https://psol.org.br/nota-de-pesar-david-miranda/. Acesso em: 15 maio 2025.
TILLY, Charles; TARROW, Sidney. Performances Contenciosas. Cambridge: Cambridge University Press, 2015.
UNESCO. Respostas do Setor Educacional ao Bullying Homofóbico. 2012. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000216179 .
WYLLYS, Jean. Tempo bom, tempo ruim: identidade, políticas e afetos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2016.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Maria Thaís de Oliveira Batista, Priscila Nunes Brazil, Belijane Marques Feitosa (Autor)

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores possuem direitos autorais dos seus textos:
A revista "Práticas Educativas, Memórias e Oralidades permite ao/s autor/es os direitos de publicação, no entanto, recomenda um intervalo de cinco anos para o caso de republicação ou referência ao primeiro local de publicação, no caso, o link da Rev. Pemo..
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.







