Aõbo Rarybere Wyna Ki Heòty? Por que não a língua do meu povo?
DOI:
https://doi.org/10.47149/pemo.v7.e15164Palabras clave:
Univeridade, Narrativas, Oralidade, Contracolonização indígenaResumen
As questões trazidas no texto fazem gira ao som do maracá pela manutenção e insistência de modos de existência na universidade. Tomando-se como território de análise as narrativas das autoras em seus cotidianos acadêmicos e indígenas, problematizam-se situações diárias de violência e recolonização. A cidade universitária que se pretende “universal”, “democrática”, “diversa” em seu modo de funcionamento, aponta ela mesma a urgência de fazer durar o problema que tais palavras instauram quando se apresentam como palavras de uma educação para ordem e progresso branco neoliberal. Mas, o que poderia, com essas palavras, uma língua em fogo?
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