Platão e as crianças com deficiência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47149/pemo.v2i3.3849

Palavras-chave:

Crianças, Deficiência, Extermínio, Platão

Resumo

Este estudo propõe uma reflexão sobre a deficiência na era Platão. Associa-se ao preconceito e suas consequências na sociedade vigente: como era o extermínio das pessoas com deficiência, principalmente crianças, segundo os apontamentos de Platão e os motivos pelos quais o infanticídio acontecia, as várias explicações para tal atitude e a aceitação de tal acontecimento pelos pais das crianças. Foram utilizados textos diversos numa discussão com os textos de Platão no propósito de identificar como era a cultura de época em que não tinha a pessoa com deficiência um ser humano e cidadão como todas as outras. O extermínio de pessoas deficientes era praticado sem a violação de lei alguma e até com o aval da igreja. A exclusão como consequência dos atos praticados na época e que perpetua até hoje através de outras formas de extermínio, como o preconceito e não aceitação destes indivíduos na escola, no trabalho e na sociedade em geral.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Abadia dos Santos Mendonça, Universidade de Uberaba (UNIUBE)

Doutoranda e Mestre em Educação pela Universidade de Uberaba (UNIUBE), Especialista em Língua Brasileira de Sinais, Psicomotricidade e Educação Especial com Ênfase em Educação Inclusiva pela UNIASSELVI e Especialista em Educação Escolar nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental pela Universidade de Uberlândia (UFU) e Graduação em Pedagogia pela UFU.

Referências

AMIRALIAN Maria LT, Elizabeth B Pinto, Maria IG Ghirardi, Ida Lichtig, Elcie FS Masini e Luiz Pasqualin. Conceituando deficiência Rev. Saúde Pública, 34 (1): 97-103, 2000 ww.fsp.usp.br/rsp.

BLACKBURN, S. A República de Platão: uma biografia. São Paulo: Atlas, 2008.

BOTURA, G. C. B.; MANZOLI, L. P. A história da Educação Especial na cidade de Ribeirão Preto: um resgate da memória. Disponível em: <http://www.faced.ufu.br/colubhe06/anais/arquivos/213GeraldaBressianiBotura_e_LuciManzoli.pdf>. Acesso em: 28 dez. 2012.

CROCHIK, J. Leon. Aspectos que permitem a segregação na escola pública. In: Conselho Regional de Psicologia: Educação especial em debate. São Paulo: Casa do Psicólogo 1996. p. 13-22.

CROCHIK, J. Leon. Preconceito. Indivíduo e cultura. São Paulo: Robe, 1997.

DELEUZE, Gilles. Crítica e clínica. São Paulo: Editora 34, 1997.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio da Língua Portuguesa. 4 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

GHIRALDELLI Jr., P. (Org.). Infância, escola e modernidade. São Paulo: Cortez, 1997.

GONÇALVES, A. B. A Eugenia de Hitler e o racismo da ciência. Revista Prática Jurídica, Brasília, jul 2006, ano V, n.52.

PASTORE, J. Oportunidade de trabalho para portadores de deficiência. São Paulo: LTR, 2000.

PLATÃO. A República. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.

PLATÃO A República. Lisboa: Fundação Calouste-Gulbenkian, 1996. 513p.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros Editores Ltda., 2003.

SILVA, José Afonso. Época Ignorada: A Pessoa Deficiente na História do Mundo de Ontem e de Hoje. São Paulo; Caderno Cedes, 1986.

SILVA, L. M. O estranhamento causado pela deficiência: preconceito e experiência. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, set/dez 2006. v. 11 n. 33.

TANNERY, P. Platão – vida, obra, doutrina. In: PLATÃO. Diálogos: Mênon – Banquete – Fedro. 3. ed. Rio de Janeiro: Globo, 1954. p. 13-52.

Publicado

2020-09-01

Como Citar

MENDONÇA, A. A. dos S. Platão e as crianças com deficiência. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, [S. l.], v. 2, n. 3, p. e233849, 2020. DOI: 10.47149/pemo.v2i3.3849. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revpemo/article/view/3849. Acesso em: 19 abr. 2024.