Educação Popular: sentido das experiências para Jovens do Urucongo
Palavras-chave:
Educação Popular, Experiência formadora, Jovens rurais, Urucongo de ArtesResumo
Este texto versa sobre os sentidos das experiências de educação popular para jovens do grupo Urucongo de Artes. A questão mobilizadora da investigação foi saber: quais os sentidos da experiência de educação popular para os/as jovens do grupo Urucongo? Objetivando compreender os sentidos das experiências de Educação Popular para jovens do grupo Urucongo de Artes. É uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo (auto) biográfica. Para coleta de dados foram desenvolvidos os Círculos Investigativos Dialógicos- CIDs, inspirado nos Círculos de Cultura de Paulo Freire. A pesquisa foi realizada na Comunidade Rural do Chico Gomes, Crato-CE, com a colaboração de seis jovens integrantes do grupo Urucongo de Artes. A escrita apoiou-se no pensamento de Brandão, Freire, Larrosa, Josso. Podemos evidenciar que as experiências de educação popular vivenciada pelos/as jovens têm potencial formativo e transformador de si e do outro. Mostram também a existência de múltiplos espaços de ensinar e aprender.
Downloads
Referências
ARAUJO, Yure Emanuel de Melo Feitosa. Experimentações de um cartógrafo com sua bicicleta: entre acidentes na estrada e afirmações da vida nos terreiros da comunidade Chico Gomes (CE). 2017. 147 f. Dissertação (Mestrado) – Centro de Ciências Agrárias e Biodiversidade, Mestrado em Desenvolvimento Regional Sustentável, Universidade Federal do Cariri Crato, 2017.
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.
BRANDÃO, Carlos Rodrigo. O que é Educação?. São Paulo: Brasiliense, 2007.
CARRILHO, Afonso Torres. A Educação Popular como Prática Política e Pedagógica Emancipatória. In: STRECK, Danilo; ESTEBAN, Maria Teresa. (orgs). Educação Popular: lugar de construção Social e Coletiva. Petrópolis: Vozes, 2013.
DANTAS, Cássia Machado Ribeiro1*; SCHMITZ, Heike. A Formação do Pedagogo com Vistas à sua Atuação em Ambientes Empresarial. Educação & Formação, Fortaleza, v.1, n.1, p. 124-139, jan./abr. 2016. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/95/76. Acesso em: 19 jul. 2021.
DELORY-MOMBERGER, Christine. Biografia e Educação: Figuras do Indivíduo-Projeto. São Paulo: Paulus, 2008.
FERRAROTTI, Franco. História e História de Vida. Trad. de Carlos Eduardo Galvão, Maria da Conceição Passeggi. Natal, RN: EDUFRN, 2014.
FIALHO. Lia Machado Fiuza; BRAGA JUNIOR, Victor Ricardo de Sousa; MONTE, Rayane Sales; BRANDENBURG, Cristine. O uso da História oral na narrativa da história da educação no Ceará. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, Fortaleza, v. 2, n. 1, p. 1-13, 2020. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revpemo/article/view/3505/4059. Acesso em: 17 jun. 2021.
FEIRE, Paulo Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
LAROSSA, Jorge. Tremores: escritos sobre experiências. Tradução de Cirstina Antunes, João Wanderley Geraldi. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MORAES, Roque. Uma tempestade de Luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & Educação, v. 9, n. 2, p. 191-211, 2003.
VIGOTSKI, Lev Semenovitch. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ana Maria do Nascimento
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.