O processo migratório do Ensino Médio Integral para EJA na EEMTI José Tristão Filho

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52521/enpe.v6i1.16550

Palavras-chave:

Ensino Médio Integral, Educação de Jovens e Adultos, Migração escolar

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar o processo de migração dos alunos do Ensino Médio integral para as turmas noturnas da EJA Médio na EMTI José Tristão Filho, localizado no Distrito de Itacima/CE. Uma pesquisa qualitativa foi conduzida com alunos que passaram por essa transição, examinando os elementos socioeconômicos, pessoais e pedagógicos que levaram à mudança. Os resultados indicam que o cansaço, a dificuldade de adaptação, a gravidez na adolescência, a criminalidade e a pressão do ensino em tempo integral são problemas a serem enfrentados. Por outro lado, a EJA se reafirma como espaço de inclusão e reparação social, possibilitando aos jovens ressignificar suas trajetórias educacionais. Conclui-se que a ampliação do tempo escolar, por si só, não assegura uma formação integral, sendo necessário o fortalecimento de práticas pedagógicas inclusivas, estratégias de pertencimento e políticas Inter setoriais que dialoguem com a realidade dos estudantes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Gessiane dos Santos Alves, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)

Graduada em Bacharelado em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB); graduada em Licenciatura em História pela (UNILAB); Graduanda em Licenciatura em Pedagogia pela (UNILAB). Especialização em Educação Especial e Inclusiva (Faesdo); Especialização em Educação Infantil e Fundamental (Faesdo) Faculdade Escola Sobral de Oliveira.

 

Referências

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 23 dez. 1996.

BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 26 jun. 2014.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa. Porto Alegre: Artmed, 2007.

DANTAS, Tânia Regina et al. Paulo Freire em diálogo com a educação de jovens e adultos. Salvador: EDUFBA, 2020.

ESTRELA, M.; OLIVEIRA, J.; LIRA, P. A educação em tempo integral como política de desenvolvimento integral do estudante. Boletim de Gestão Pública, nº 23, 2021.

FERREIRA, Luís. Gentes da EJA: além da subcidadania e da exclusão. Curitiba: CRV, 2024.

GADOTTI, Moacir. Educação integral no Brasil: inovações em processo. São Paulo: Instituto Paulo Freire; Centro de Referência Paulo Freire, 2009.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SAMPAIO, Julianna. ASCOM SEDUC. O Ceará é o estado brasileiro com a maior proporção de estudantes do Ensino Fundamental matriculados em tempo integral. Governo do Ceará, 9 jan. 2025. Disponível em: https://www.ceara.gov.br/. Acesso em: 2 out. 2025.

Publicado

2025-10-30

Como Citar

Alves, M. G. dos S. (2025). O processo migratório do Ensino Médio Integral para EJA na EEMTI José Tristão Filho. Ensino Em Perspectivas, 6(1), 1–15. https://doi.org/10.52521/enpe.v6i1.16550