ENSINO E APRENDIZAGEM DE CÁLCULO I EM CURSOS DE LICENCIATURA:

LIMITES E POSSIBILIDADES

Autores

  • ELCIMAR SIMÃO MARTINS Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) http://orcid.org/0000-0002-5858-5705
  • Damião Júnio Gonçalves Araújo
  • Rodolfo Ferreira de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.30938/bocehm.v3i9.52

Palavras-chave:

Cálculo I; Cursos de Licenciatura; Ensino e Aprendizagem.

Resumo

O Cálculo Diferencial e Integral é um ramo da Análise Matemática, essencial para o estudo da Matemática Pura, dos fenômenos da Natureza e também para a inovação tecnológica. É componente curricular obrigatório nos cursos de formação de professores na área das Ciências Exatas e da Natureza, tais como Matemática, Química, Física. É de extrema importância que estudantes desses cursos compreendam a essência do Cálculo para que logrem êxito nas disciplinas mais específicas no decorrer de seu curso. Entretanto, as disciplinas de Cálculo estão entre aquelas com maiores índices de reprovação nos cursos da área de exatas. Partindo dessa premissa, o presente artigo buscou investigar os limites e as possibilidades para o ensino e a aprendizagem de Cálculo I em cursos de licenciatura. A pesquisa se pautou na abordagem qualitativa, utilizando como instrumentos de coleta de dados a análise documental, entrevistas a docentes e aplicação de questionários a discentes do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza e Matemática (CNeM), no âmbito do Instituto de Ciências Exatas e da Natureza (ICEN), da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Os resultados revelam que o maior responsável pelo mau desempenho da maioria dos estudantes nas disciplinas de Cálculo é devido a uma fraca base em Matemática desde a educação básica e que para compreender as ideias do Cálculo é necessário ter certa maturidade em teoria dos conjuntos, funções em geral e, principalmente, o conceito de função. O estudo revela ainda que para um ensino e aprendizagem de Cálculo I ser produtivo são necessários “n-fatores”: que o professor objetive mais do que simplesmente cumprir a ementa, desenvolvendo as ideias básicas, de forma interativa, dinâmica e correlacionada com suas aplicações; que os estudantes se esforcem na disciplina e que haja a complementação de conceitos tidos como pré-requisitos ao estudo do Cálculo.

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Biografia do Autor

ELCIMAR SIMÃO MARTINS, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)

Doutor e mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Ceará, especialista em Ensino de Literatura Brasileira pela Universidade Estadual do Ceará e em Gestão Escolar pela Universidade Federal do Ceará, graduado em Letras com Habilitação nas Línguas Portuguesa e Espanhola e suas respectivas Literaturas pela Universidade Federal do Ceará, pedagogo pela Universidade Metodista de São Paulo. Professor Adjunto A do Instituto de Ciências Exatas e da Natureza (ICEN) e do Mestrado Acadêmico em Sociobiodiversidade e Tecnologias Sustentáveis (MASTS), da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Membro dos Grupos de Pesquisas sobre Formação do Educador (GEPEFE/USP), Educação e Cooperação Sul-Sul (Eloss/Unilab) e Formação Docente, História e Política Educacional (GPFOHPE/UFC).

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Publicado

2018-06-01

Como Citar

MARTINS, E. S.; ARAÚJO, D. J. G.; OLIVEIRA, R. F. de. ENSINO E APRENDIZAGEM DE CÁLCULO I EM CURSOS DE LICENCIATURA:: LIMITES E POSSIBILIDADES. Boletim Cearense de Educação e História da Matemática, [S. l.], v. 3, n. 9, p. 18–32, 2018. DOI: 10.30938/bocehm.v3i9.52. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/BOCEHM/article/view/52. Acesso em: 25 abr. 2024.