Mulheres migrantes do sul global no contexto pandêmico em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.47149/pemo.v4.e49192Palavras-chave:
Mulheres guineenses, Redes, Pandemia, Trabalho, CotidianosResumo
Este relato faz parte das notas de campo da minha pesquisa do curso de mestrado em antropologia nos anos de 2020 e 2021 na freguesia Vale da Amoreira no Concelho de Moita (Portugal). Propomos analisar os percursos e cotidianos das mulheres guineenses a partir da agencia e redes com reflexo no habitus feminino que mobiliza as redes sociais, atuando num quadro de microliberdades e microressistências no cerne da emancipação e cidadania, no contexto pandemia da Covid-19. Destaco que estas mulheres possuem percursos migratórios distintos e oriundas de sociedades com códigos culturais de pertenças, sociabilidades diversas. Traremos as experiências de duas partícipes. A pesquisa se deu no campo das migrações e transnacionalismo dialogando com epistemologias decoloniais e feministas. Constatou-se a participação e engajamentos das mulheres guineenses no enfrentamento aos constrangimentos na migração e em tempos de crise pandémica no estado português.
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