O caminho da Tartaruga: Python e a biblioteca Turtle na educação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47149/pemo.v7.e15701

Palavras-chave:

Novas tecnologias, Linguagem de programação, Ensino, Logo

Resumo

As novas tecnologias modificaram as formas de viver no século atual gerando impactos no ambiente educativo, o qual pode ser incrementado com novas possibilidades metodológicas a fim de desenvolver a aprendizagem discente. Dessa maneira, o objetivo é discutir como a aplicação da metodologia de ensino proposta pela linguagem Logo facilita o ensino da programação e de alguns fundamentos matemáticos, mesmo quando voltado para aquelas pessoas com pouco conhecimento prévio acerca dessa linguagem. O estudo, de abordagem qualitativa, foi desenvolvido mediante interações no ambiente Python e sua biblioteca Turtle, que permitiram executar alguns comandos de programação para exemplificar como a referida linguagem é pertinente para o ensino de programação e de algumas noções matemáticas. Evidenciou-se que tal feito possibilita uma aprendizagem mais construtiva, interativa e significativa, se comparada às formas tradicionais de ensino, uma vez que o sujeito aprendiz é instigado a construir o seu próprio aprendizado com base nos seus erros, mediante relação interativa dentro do ambiente, proporcionando um aprendizado com significado. Conclui-se que a linguagem de programação é um mecanismo importante para diversificar a escolarização formal, principalmente ao se tratar do ensino de programação e de matemática.

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Biografia do Autor

Francisco Davi Camilo Ribeiro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE)

Graduando em Engenharia da Computação pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), campus Fortaleza.

Francisca Risolene Fernandes Rocha, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestre em Artes pelo PPG profissional em Artes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Especialista em Alfabetização e Multiletramentos; em Gestão Pedagógica da Escola Básica; e em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, pela Universidade Estadual do Ceará (UECE); Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).

Vitória Chérida Costa Freire, Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza (SME)

Licenciada em Pedagogia (2015) pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Possui mestrado (2017) e doutorado (2022) em Educação. Atualmente é graduanda do curso de História na Universidade Estadual do Ceará (UECE). Estuda e desempenha pesquisas científicas na área educacional, principalmente sobre História da Educação no Brasil e no Ceará, Educação de Mulheres, Biografia, Escola Pública e Formação de Professores. 

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Publicado

04-07-2025

Como Citar

RIBEIRO, F. D. C.; ROCHA, F. R. F.; FREIRE, V. C. C. O caminho da Tartaruga: Python e a biblioteca Turtle na educação. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, [S. l.], v. 7, p. e15701, 2025. DOI: 10.47149/pemo.v7.e15701. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revpemo/article/view/15701. Acesso em: 9 jul. 2025.