Enfeites natalinos
construções matemáticas por meio de dobraduras
DOI:
https://doi.org/10.30938/bocehm.v8i23.4986Palabras clave:
Matemática, Ensino de Matemática, Natal, Dobraduras em papelResumen
O presente artigo tem como objetivo descrever o processo de elaboração e resultados da aplicação da atividade “Enfeites natalinos: construções matemáticas por meio de dobraduras”. Esta atividade foi desenvolvida no projeto de extensão “Sem mais nem menos on-line”, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), com a finalidade de explorar conteúdos matemáticos e trabalhar habilidades usando a arte de dobrar papel por meio da construção de uma árvore e de estrelas de Natal, proporcionando aos estudantes momentos descontraídos e interessantes para aprender matemática e despertando nos professores o ensejo de desenvolver outras habilidades no modo como ensinar matemática. A atividade foi aplicada, por meio de uma live no Instagram, a 44 estudantes do Ensino Fundamental II e Ensino Médio de 9 escolas da rede pública e de 1 escola da rede particular de ensino de 2 estados do Brasil. As habilidades trabalhadas foram coordenação motora, concentração, memória e imaginação; os conteúdos matemáticos explorados foram propriedades de figuras geométricas como vértice, altura, lado e diagonais de polígonos convexos, noções básicas de geometria como ponto, interseção e segmento de reta. Além de alcançar a finalidade almejada, a atividade proporcionou o reaproveitamento de materiais e despertou o interesse dos professores em fazer trabalhos interdisciplinares, investindo em atividades com dobraduras nas aulas. Esperamos que este trabalho desperte nos professores de matemática a vontade de proporcionar aos seus estudantes novas formas de adquirir e aprofundar conhecimentos matemáticos, utilizando temas presentes no cotidiano deles e/ou materiais didáticos como a atividade aqui descrita.
Palavras-chave: Matemática; Ensino de matemática; Natal; Dobraduras de papel.
Descargas
Métricas
Citas
BOALER, J. Mentalidades matemáticas: estimulando o potencial dos estudantes por meio da matemática criativa, das mensagens inspiradoras e do ensino inovador. Porto Alegre: Penso, 2018.
BUSKE, N. Uma contribuição para o ensino de geometria utilizando origami e caleidoscópio. 2007. 200 f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2007. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/91082. Acesso em: 17 fev. 2021.
DAMIANI, M. F. Entendendo o trabalho colaborativo em educação e revelando seus benefícios. Educ. rev. n.31, p. 213-230, 2008. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-40602008000100013. Acesso em: 31 mar. 2021.
LORENZATO, S. Laboratório de ensino de matemática e materiais didáticos manipuláveis. In: LORENZATO, S. (Org.) Laboratório de Ensino de Matemática na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2006. p. 3-38.
MANCHUR, J., SURIANI, A., CUNHA, M. A contribuição de projetos de extensão na formação profissional de graduandos de licenciaturas. Revista Conexão UEPG, v. 9, n. 2, p. 334-341, 2013. Disponível em: www.redalyc.org/articulo.oa?id=514151730016. Acesso em: 31 mar. 2021.
PAIS, L. C. Ensinar e Aprender Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
RANCAN, G. Origami e tecnologia: investigando possibilidades para ensinar geometria no ensino fundamental. 2011. 80 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. Disponível em: http://hdl.handle.net/10923/3101. Acesso em: 17 fev. 2011.
ROLOFF. E. M. A importância do lúdico em sala de aula. In: Semana de Letras, 10, 2010, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: Edipucrs; 2010. p. 1-9. Disponível em: https://editora.pucrs.br/anais/Xsemanadeletras/comunicacoes/Eleana-Margarete-Roloff.pdf. Acesso em: 17 fev. 2011.