Agricultura familiar e a crise hídrica no Sertão Cearense
DOI:
https://doi.org/10.47149/pemo.v3i3.7172Palavras-chave:
Agricultura Familiar, Resiliência, Estresse HídricoResumo
O trabalho teve como objetivo aferir a capacidade de recuperação da agricultura familiar a partir das culturas mais praticadas (milho e feijão) no Sertão dos Inhamuns em resposta ao estresse provocado pela instabilidade hídrica entre os anos de 1977 e 2013. Avaliou-se a evolução do valor da produção, as áreas colhidas e os rendimentos dessas culturas. Para estimar esse índice de resiliência, utiliza-se o método de decomposição em componentes principais da análise fatorial objetivando encontrar os pesos associados aos indicadores empregados na formatação do índice. Os resultados mostraram a grande instabilidade das culturas que, inclusive, supera a instabilidade do regime pluviométrico, isso porque além de essa irregularidade climática, há problemas associados ao atraso tecnológico, que não foi objeto do estudo, e à flutuação dos preços demonstrada na pesquisa.
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