Amefricanizando o cuir

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47149/pemo.v7.e15015

Palavras-chave:

Teoria cuir, Amefricanidade, Fugitividade

Resumo

Existem mil palavras para se referir ao queer, mas quais palavras seriam refletidas e utilizadas por nós ladino-amefricanos? Os estudos queer adentram em nosso território produzido uma gama de conotações importantes de compreensão das nossas pluralidades, mas onde fica o cuir? Começamos por apresentar os caminhos que levam ao que chamamos de teoria queer e logo depois, pensando a partir do corpo-território, as variações que o queer é delimitado em um território que não é seu. Assim problematizamos o cuir e o modo de leitura sul global que é tecida sobre uma variação de linguagem do queer ao cuir como um outro modo de pensar o conceito sobre uma recontextualização da diferença.

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Biografia do Autor

José Henrique De Jesus Silva, Universidade Federal de Sergipe

Mestrando em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe. Pesquisador no Grupo de estudos queer e outras epistemologias feministas (ConQueer/CNPq)

Urânia Santos Chagas , Universidade Estadual de Feira de Santana

Mestranda em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação  da Universidade Estadual de Feira de Santana. Pesquisadora no Grupo de Pesquisa Corpo-Território, Educação e Decolonialidade (CNPq).

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Publicado

16-06-2025

Como Citar

SILVA, J. H. D. J.; CHAGAS , U. S. Amefricanizando o cuir. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, [S. l.], v. 7, p. e15015, 2025. DOI: 10.47149/pemo.v7.e15015. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revpemo/article/view/15015. Acesso em: 9 jul. 2025.

Edição

Seção

Dossiê - Estudos Trans e Cuir: intersecções e diálogos