Política educacional em Moçambique diante das Tecnologias de Informação e Comunicação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51281/impa.e022008

Palavras-chave:

Políticas educacionais, Tecnologia , Integração tecnologias e Educação

Resumo

A discussão da política educacional de Moçambique é um tema controverso quando se tem em conta a situação econômica, os fenômenos naturais, como as epidemias, e as torturas, que o país vive, e é ainda mais agudo quando se considera que o mundo se encontra num momento de incertezas. O objetivo desta pesquisa não é realizar especulações filosóficas, mas analisar a possível integração das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação no contexto do processo de globalização. Trata-se de um estudo qualitativo, bibliográfico, narrativo de leitura criticamente reflexiva de artigos e documentos oficiais, que questiona: como se pode influenciar a política educacional com a presença da tecnologia? Os resultados apontam que, é preciso reconhecer que a política educacional deve ser reinventada com o advento da tecnologia; a experiência vivenciada durante a Pandemia da Doença do Coronavírus -19 ensinou que é possível um novo modelo de aula, que integre as tecnologias disponíveis ao ensino tradicional, cabe estar preparado para desenvolver um novo modo de ensinar.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Graciano Pedro Pessuro, Universidade Católica de Moçambique

Doutor em Humanidades Pela (PUCPR e UCM), Linha de pesquisa Bioética, Mestre em Gestão e Administração Educacional Pós-graduado em Gestão e Auditoria Ambiental,  Licenciado em ensino de Física. Especialista da Educação, docente parcial da Universidade Católica de Moçambique - Faculdade de Ciências Agronómicas Cuamba. Delegado Distrital do Instituto Nacional de Gestão e redução de Riscos de Desastres Cuamba.

Referências

ALMEIDA, D. A. P. História concisa do teatro brasileiro. São Paulo: EDUSP, 1999. 172p.

BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BAUMAN, Z. Tempos líquidos. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

CABAÇO, J. L. Moçambique: identidade, colonialismo e libertação, São Paulo: Editora UNESP, 2009, 359p.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 27. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

MASSINGUE, A. O. Diversidade e distribuição das ervas marinhas e macroalgas da ilha de Moçambique à Nacala, província de Nampula. Tese de Doutorado. [S.l.], 2003.

MOÇAMBIQUE. Assembleia Popular. Lei n. 4/83. Boletim da República, 3º Suplemento, I Série, n. 12 p. 24/13 -24/21, 23 de março de 1983. Disponível em: https://www.iese.ac.mz/lib/PPI/IESEPPI/pastas/governacao/educacao/legislativo_documentos_oficiais/leiSNE.pdf Acesso em: 15 mar. 2022.

MOÇAMBIQUE. Assembleia Popular. Constituição. Boletim da República, Suplemento, I Série, n. 44, p. 268(1)-268(16), 02 de novembro de 1990. Disponível em:https://gazettes.africa/archive/mz/1990/mz-government-gazette-series-i-supplement-dated-1990-11-02-no-44.pdf Acesso em: 15 mar. 2022.

MOÇAMBIQUE. Assembleia da República. Lei n, 06 /92. Boletim da República, Suplemento, I Série, n. 19 p. 104 (8), o6 de maio de 1992. Disponível em: https://gazettes.africa/archive/mz/1992/mz-government-gazette-series-i-supplement-dated-1992-05-06-no-19.pdf Acesso em 10 mar. 2022.

MOÇAMBIQUE. Decreto Presidencial n. 2. Boletim da República, n. 21, 1º Suplemento, Série I, de 27de maio de1998.

MOÇAMBIQUE. Conselho dos Ministros. Estratégia de implementação de política de informática: rumo à sociedade global de informação. 27 jun. 2002. Disponível em:https://www.portaldogoverno.gov.mz/por/content/download/1432/12117/version/1/file/Estrat%C3%A9gia+de+Implementa%C3%A7%C3%A3o+Pol%C3%ADtica+Inform%C3%A1tica.pdf Acesso em: 15 mar. 2022.

MOÇAMBIQUE. Diploma que extingue o Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia e cria o Ministério da Ciência e Tecnologia Decreto Presidencial n.º 13/2005 de 4 de Fevereiro. In: MOÇAMBIQUE. Ministério da Ciência e Tecnologia. Compilação legislativa sobre ciência e tecnologia de Moçambique. V I. Maputo, 2007. Disponível em:https://www.mctes.gov.mz/wp-content/uploads/2021/07/Compilac%CC%A7a%CC%83olegislativasobreCie%CC%82nciaeTecnologiadeMoc%CC%A7ambique.pdf. Acesso em: 115 mar. 2022.

MOÇAMBIQUE. Assembleia da República. Lei n. 18/2018. Boletim da República,2º Suplemento, I Série, n. 254, p. 3748(19-25), 28 de dezembro de 2018. Disponível em: https://mept.org.mz/wp-content/uploads/2020/02/Lei-n%C2%BA-18-2018-28-Dezembro_-SNE.pdf Acesso em10 mar. 2022.

MOÇAMBIQUE. Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano. Estratégia de género do sector da educacäo e desenvolvimento humana para o périodo 2016-2020. MEDH, 2016.

MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus, 2011.

NGUENHA, J. L. F. Reassentamento: um estudo sobre as percepções da apropriação dos espaços habitacionais nas zonas de expansão no distrito de Marracuene. Trabalho de Conclusão de Curso. Faculdade de Letras e Ciências Sociais. Departamento de Sociologia, Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique, 2014. Disponível em: http://monografias.uem.mz/handle/123456789/424 Acesso em: 08 jun. 2021.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. ONU, 1948.

ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE AFRICANA. OUA. Carta africana dos direitos humanos e dos povos. Carta de Banjul. Aprovada pela Conferência Ministerial da Organização da Unidade Africana em Banjul, Gâmbia, em janeiro de 1981, e adotada pela XVIII Assembléia dos Chefes de Estado e Governo da Organização da Unidade Africana em Nairóbi, Quênia, em 27 de julho de 1981. Disponível em:http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/africa/banjul.htm Acesso em 15 mar. 2022.

Publicado

2022-05-12

Como Citar

PESSURO, G. P. Política educacional em Moçambique diante das Tecnologias de Informação e Comunicação. Revista de Instrumentos, Modelos e Políticas em Avaliação Educacional, [S. l.], v. 3, n. 1, p. e022008, 2022. DOI: 10.51281/impa.e022008. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/impa/article/view/7883. Acesso em: 23 nov. 2024.