Avaliações externas e metodologias ativas: práticas, aprendizagens e desempenho discente
DOI:
https://doi.org/10.51281/impa.e025030Palavras-chave:
Avaliações externas, Metodologias Ativas, Aprendizagem, ResultadosResumo
O objetivo deste estudo é refletir e examinar produções acadêmicas que abordam metodologias ativas e avaliações externas, investigando de que forma as escolas elaboram estratégias e se engajam para responder às demandas e desafios impostos por esses processos avaliativos. As avaliações externas já fazem parte do cotidiano das escolas brasileiras e, nos últimos anos, vêm ganhando destaque nos debates educacionais. O estudo se justifica pela realização de um levantamento de dados, no qual se observou que poucos trabalhos abordam a relação entre exames externos e metodologias ativas. Nesse levantamento, apenas três estudos apresentaram similaridade com esta pesquisa, o que foi analisado como parte dos resultados do estudo. Para o aporte metodológico, adotou-se uma abordagem qualitativa, baseada na análise de estudos e pesquisas sobre metodologias ativas e avaliações externas, com foco no comprometimento das práticas pedagógicas em relação aos resultados. Para o aprofundamento teórico utilizamos autores de referência que discutem sobre as avaliações externas e metodologias ativas, como: Moran (2018), Diesel, Baldez e Martins (2017), Silva, Castro e Sales (2018) e SPAECE (2022), contribuições de Paulo Freie e Ausubel. Concluímos que a combinação entre tecnologias e metodologias ativas, enquanto suporte pedagógico, contribui significativamente para a obtenção de bons resultados escolares. Essas estratégias podem ser utilizadas de diversas formas para tornar as aulas mais modernas e dinâmicas, elevando, consequentemente, os índices das avaliações externas.
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