Artefatos mesopotâmicos no ensino de Matemática: discutindo uma atividade didática sobre Plimpton 322

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30938/bocehm.v10i28.10041

Palavras-chave:

História da Matemática, Investigação histórica, Ensino de Matemática, Artefato mesopotâmico

Resumo

O presente trabalho considera a História da Matemática um forte componente para desenvolvimento cognitivo e compreensão de alunos acerca de conteúdos e conceitos matemáticos estudados em sala de aula. Este trabalho trata-se de um recorte de dissertação de mestrado e apresenta como principal objetivo discutir a construção de uma atividade didática para o ensino de Matemática, com base na exploração de artefatos mesopotâmicos com informações históricas matemáticas. É uma pesquisa qualitativa, bibliográfica e exploratória, que elabora uma atividade didática desenvolvida em uma turma do segundo ano do Ensino Médio. Em sua parte bibliográfica, busca um reforço teórico acerca da História da Matemática na região da Antiga Mesopotâmia e da História da Matemática para o ensino de Matemática, adotando o pressuposto teórico da investigação histórica no ensino de Matemática. O artefato mesopotâmico eleito para este trabalho foi a tábua Plimpton 322 de 1900 a. C. a 1600 a. C. que apresenta uma tabulação de ternas pitagóricas. Uma atividade foi desenvolvida e aplicada com base na investigação histórica sobre o artefato Plimpton 322, de onde aplicou-se um tratamento didático ao artefato para uma aula de 60 minutos de duração, em que se realizou uso de questionário com alunos de forma a sintetizar as percepções dos participantes sobre a mesma e os procedimentos didático-metodológicos adotados com a atividade. Verificou-se que a atividade pode se tornar promissora, uma vez que os alunos se sentem motivados e à vontade para indagar, trabalhar em grupo, estabelecer novos meios de buscar soluções, tornando a aula mais produtiva. Como discussão sobre a atividade é sinalizado a ressignificação de conceitos matemáticos e a percepção de uma Matemática mais humanizada e em construção no decorrer do tempo. A aula com uso da História da Matemática pode indicar uma nova direção para uma fuga do ensino tradicional.

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Biografia do Autor

Evanildo Borges da Silva, Secretaria de Educação - SEDUC/MA

Possui graduação pelo Instituto Federal do Piauí (2010). Atualmente é professor do Governo do Estado do Maranhão e foi professor substituto de Matemática na UFMA - Grajaú/MA-Universidade Federal do Maranhão e tem experiência nas áreas do ensino de Matemática e Física, com ênfase em Matemática

Benjamim Cardoso da Silva Neto, Instituto Federal do Maranhão - IFMA

Licenciado em Matemática (IFPI - Campus Floriano, 2011), Especialista em Metodologia do Ensino de Matemática (Faculdade Montenegro, 2013), Mestre em Educação para Ciências e Matemática (IFG - Jataí, 2016), Doutor em Educação em Ciências e Matemática (IEMCI-UFPA, 2021), Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do IFMA - Campus São Raimundo das Mangabeiras. Faz parte do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática - GEPEM (IFMA - Monte Castelo). Pesquisa e estuda sobre possibilidades de inserção de abordagens didáticas da História da Matemática em sala de aula, resolução de problemas, etnomatemática e sobre pressupostos metodológicos para elaboração de estratégias didáticas para o ensino de Matemática.

Luís Carlos Barbosa de Oliveira, Instituto Federal do Piauí - IFPI

Possui graduação em Licenciatura em Matemática pelo Instituto Federal do Piauí Campus Floriano (2010). Atualmente é professor do Instituto Federal do Piauí. Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Matemática, atuando principalmente no seguinte tema: avaliação. 

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Publicado

2023-02-24

Como Citar

SILVA, E. B. da; SILVA NETO, B. C. da; OLIVEIRA, L. C. B. de. Artefatos mesopotâmicos no ensino de Matemática: discutindo uma atividade didática sobre Plimpton 322. Boletim Cearense de Educação e História da Matemática, [S. l.], v. 10, n. 28, p. 1–16, 2023. DOI: 10.30938/bocehm.v10i28.10041. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/BOCEHM/article/view/10041. Acesso em: 24 nov. 2024.