Desvendando a Instrução Pública na Amazônia
O Instituto Paraense de Educandos e Artífices
DOI:
https://doi.org/10.30938/bocehm.v5i14.241Palavras-chave:
História da Matemática, Instituições de Ensino na Amazônia, Instrução Pública Paraense, Instituto Paraense de Educandos e Artífices, Instituto Lauro SodréResumo
A partir de discussões, realizadas no Grupo de Pesquisa em História, Educação e Matemática na Amazônia (GHEMAZ), vinculado a Universidade do Estado do Pará (UEPA), sobre a Instrução Pública na Amazônia e da oportunidade de desenvolvimento de uma pesquisa pelo Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), sobre a História das Instituições da Amazônia; este trabalho tem por objetivo apresentar os resultados parciais de uma pesquisa sobre a história do Instituto Lauro Sodré, bem como sua estrutura física e funcional. Para tal, realizamos um estudo documental baseado nos Álbuns do Pará de 1889 e 1908, no livro publicado pelo Tribunal de Justiça do Estado retratando parte dos 145 anos do instituto e trabalhos acadêmicos que abordam o tema em pauta. Os resultados parciais mostraram que o Instituto Lauro Sodré abrigava meninos órfãos e pobres, os instruía com educação primária e aprendizagem de ofícios, e os materiais produzidos eram utilizados pelo próprio instituto e vendidos ao Estado, motivo que fez com que o Instituto ganhasse notoriedade no Brasil e no mundo. Desse modo, o Instituto, embora hoje tenha perdido seu caráter de ensino profissional, e funcione como escola de ensino regular, deixou como legado de que o Estado do Pará um dia foi referência mundial em educação. Ainda é um desafio localizar fontes que nos permitam identificar quais conteúdos eram ministrados no início do instituto, principalmente no que tange à matemática, bem como, documentos que nos permitam reconstruir traços biográficos dos professores que ensinaram as disciplinas de conteúdos matemáticos.