Instrumentos de Avaliação de Risco à Saúde Mental Infanto-Juvenil
DOI:
https://doi.org/10.59487/2965-1956-2-8686Palavras-chave:
Saúde mental, Saúde da Criança, Psicologia da CriançaResumo
Introdução: A saúde mental é um tema que tem ganhado notoriedade nas discussões científicas, principalmente no cenário de pandemia, o qual impactou negativamente a sua constituição, especialmente no que diz respeito à crianças e adolescentes. Nesse sentido, avaliar o risco de saúde mental nesse público se torna essencial para traçar intervenções eficazes. Contudo, é relevante considerar, nesta avaliação de risco, aspectos tais como história de vida, contexto, configuração familiar, suporte social, dificuldades e capacidade de resiliência. Objetivos: Para tanto, este trabalho objetiva elencar os instrumentos disponíveis que avaliem a saúde mental de crianças e adolescentes. Metodologia: Para isso, foi realizado uma revisão sistemática de literatura de artigos disponíveis em bases virtuais e baseado no Systematic Search Flow (SSF). De acordo com os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 11 artigos que apontaram instrumentos utilizados por profissionais no Brasil. Resultados e discussões: A partir da sistematização dos dados foi possível identificar diversos instrumentos adotados, fato que evidencia a heterogeneidade nas formas de avaliação de fatores de risco à saúde mental infanto-juvenil. Conclusão: Conclui-se assim, que para a realização de tal avaliação, necessário se faz, a utilização de várias ferramentas, somado à expertise do profissional, além do conhecimento teórico inerente às fases do desenvolvimento.
Downloads
Referências
ARIÈS P. História Social da Criança e da Família. 2a ed. [local desconhecido]: LTC; 1981.
Cruz GA, Sarat M. História da infância no Brasil: contribuições do processo civilizador. Educação e Fronteiras. 2015;5(13):19-33.
Henick AC, Faria PM. História da infância no Brasil. Anais XII Congresso Nacional de Educação–Educare. 2015.
Dornelles LV, Marques CM. Mas o que é infância? – atravessamento de múltiplos olhares na formação de professores. Educação [Internet]. 10 nov 2015 [citado 9 ago 2022];38(2):289.
BONIFÁCIO IB et al. Adolescência e projetos de futuro: possibilidades escolares na escuta e orientação de estudantes. 2019.
BOSI MLM. Problematizando o conceito de risco em diretrizes éticas para pesquisas em ciências humanas e sociais na Saúde Coletiva. Ciência & Saúde Coletiva. 2015; 20. 2675-2682
Organização Pan-Americana da Saúde. Saúde mental dos adolescentes. [texto da Internet]. OPAS; 2021. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/saude-mental-dos-adolescentes.
Lucas LS, Alvin A, Porto DM, et al. Impactos da pandemia de COVID-19 na saúde mental de crianças e adolescentes: orientações do Departamento de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Associação Brasileira de Psiquiatria. Revista Debates em Psiquiatria. 2020; 10(2):74.
Brasil. Constituição 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília (DF): Senado; 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
Brasil. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Lei nº 8.069, 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília (DF); 1990 jul 13. Disponível em: https://cutt.ly/yECVBmB.
Brasil, Ministério da saúde. Atenção psicossocial a crianças e adolescentes no SUS: tecendo redes para garantir direitos. Brasília: Ministério da Saúde; 2014. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_psicossocial_criancas_adolescentes_sus.pdf.
Brasil. Portaria MS/GM nº 3.588, de 21 de dezembro de 2017. Altera as Portarias de Consolidação no 3 e nº 6, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre a Rede de Atenção Psicossocial, e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde; 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt3588_22_12_2017.html.
Ferenhof HA, Fernandes RF. Desmistificando a revisão de literatura como base para redação científica: método ssf. Revista Acb: Método Biblioteconomia em Santa Catarina. 2016:550-63.
DeCS – Descritores em Ciências da Saúde [Internet]. DeCS – Descritores em Ciências da Saúde; [citado 3 dez 2022]. Disponível em: <https://decs.bvsalud.org/.>.
Oliveira MA, Cestari TY, Pereira MO, et al. Processos de avaliação de serviços de saúde mental: uma revisão integrativa da literatura. Saúde em Debate [Internet]. 2014 [citado 9 ago 2022];38(101).
Raizel R, Guedes da Silva V, da Mata Godois A, et al. Comportamentos de risco à saúde de adolescentes e atividades educativas da Estratégia Saúde da Família em Cuiabá, Mato Grosso, 2011. Epidemiologia e Serviços de Saúde [Internet]. Jun 2016 [citado 9 ago 2022];25(2):1-2.
Santos RG, Celeri EH. Rastreamento de problemas de saúde mental em crianças pré-escolares no contexto da atenção básica à saúde. Revista Paulista de Pediatria [Internet]. 7 dez 2017 [citado 15 mais 2022];36(1):82-90
Ferriolli SH, Marturano EM, Puntel LP. Contexto familiar e problemas de saúde mental infantil no Programa Saúde da Família. Revista de Saúde Pública [Internet]. Abr 2007 [citado 13 fev 2022];41(2):251-9.
Vitolo YL, Fleitlich-Bilyk B, Goodman R, et al. Crenças e atitudes educativas dos pais e problemas de saúde mental em escolares. Revista de Saúde Pública [Internet]. Out 2005 [citado 22 mar 2022];39(5):716-24.
Hildebrand NA, Celeri EH, Morcillo AM, et al. Resiliência e problemas de saúde mental em crianças e adolescentes vítimas de violência. Revista de Saúde Pública. [Internet]. 2019; [citado 21 jan 2022] 53:1-14.
Salum GA, Isolan LR, Bosa VL, et al. The multidimensional evaluation and treatment of anxiety in children and adolescents: rationale, design, methods and preliminary findings. Revista Brasileira de Psiquiatria [Internet]. Jun 2011 [citado 30 fev 2022];33(2):181-95.
Silva MD, Matsukura TS, Cid MF, et al. Saúde Mental e fatores de risco e proteção: focalizando adolescentes cumprindo medidas socioeducativas. Journal of Human Growth and Development.[Internet]. 2015;[citado 12 fev 2022] 25(2):1-8.
Matos MB, Cruz AC, Dumith SD, et al. Eventos estressores na família e indicativos de problemas de saúde mental em crianças com idade escolar. Ciência & Saúde Coletiva [Internet]. Jul 2015 [citado 15 mai 2022];20(7):2157-63.
Scomparini L, Santos B, Rosenheck R, et al. Association of child maltreatment and psychiatric diagnosis in Brazilian children and adolescents. Clinics [Internet]. 30 ago 2013 [citado 02 ago 2022];68(8):1096-102.
Silveira MF, Almeida JC, Freire RS, et al. Qualidade de vida entre adolescentes: estudo seccional empregando o SF-12. Ciência & Saúde Coletiva [Internet]. Jul 2013 [citado 23 jun 2022];18(7):2007-15.
Carvalho PD, Barros MV, Santos CM, et al. Prevalência e fatores associados a indicadores negativos de saúde mental em adolescentes estudantes do ensino médio em Pernambuco, Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil [Internet]. Set 2011 [citado 11 mai 2022];11(3):227-32.
Souza LD, Silva RS, Godoy RV, et al. Sintomatologia depressiva em adolescentes iniciais: estudo de base populacional. Jornal Brasileiro de Psiquiatria [Internet]. 2008 [citado 30 Jun 2022];57(4):261-6.
SIMOÕES MR. Potencialidades e limites do uso de instrumentos no processo de avaliação psicológica. Psicologia, Educação e Cultura [Internet]. 2005. [Citado 15 Nov 2022]; 9(2): 237-264.
NORONHA APPP, Hutz CS. Avanços e polêmicas em avaliação psicológica. Avaliação Psicológica. 2009 [Internet]. 2009. [Citado 15 Nov 2022]: 8(3): 453-455.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Emanuella Brito Ramos, Maria Suely Alves Costa, Jocélia Medeiros Ximenes, André Sousa Rocha, Socorro Taynara Araújo Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.