Diálogos Interdisciplinares em Psiquiatria e Saúde Mental https://revistas.uece.br/index.php/dipsm <p>Diálogos Interdisciplinares em Psiquiatria e Saúde Mental - DIPSM é uma publicação da Sociedade Cearense de Psiquiatria em parceria com a Universidade Estadual do Ceará que busca contemplar a produção de conhecimento interdisciplinar tanto no campo acadêmico como da assistência em psiquiatria e saúde mental, além de áreas afins como neurologia, geriatria e medicina de família e comunidade. </p> <p>É um periódico eletrônico, semestral, avaliado por pares, de acesso aberto, sem taxa de submissão, destinado a publicação de artigos originais, comunicações breves, memórias/história, relatos de caso/experiência e revisões ou atualizações relevantes para a prática clínica psiquiátrica e para a atenção em saúde mental. </p> <p><span style="vertical-align: inherit;">Prefixo DOI: 10.59487<br />e-ISSN: 2965-1956</span></p> EdUECE pt-BR Diálogos Interdisciplinares em Psiquiatria e Saúde Mental 2965-1956 <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a></p> Produção de práticas de saúde mental integradas em rede de atenção à saúde https://revistas.uece.br/index.php/dipsm/article/view/10863 <p><strong>Objetivo:</strong> Compreender como as propostas para a integração dos cuidados de saúde mental entre as equipes de Saúde Indígena, Saúde da Família e o Centro de Atenção Psicossocial podem ser articuladas na perspectiva da rede de atenção à saúde. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório, descritivo, realizado por meio de entrevista semiestruturada com 26 profissionais da Estratégia Saúde da Família, Saúde Indígena e Centro de Atenção Psicossocial, do interior do Ceará, Brasil. A análise de conteúdo foi a técnica utilizada para organização das informações. <strong>Resultados:</strong> Evidenciou-se que o processo de planejamento das ações para a produção integrada em rede de saúde das práticas de saúde mental, deve ter início pelo círculo de planejamento coletivo. As ações estratégicas devem partir do planejamento crítico do apoio matricial, da utilização e implementação de novas tecnologias que auxiliem a comunicação interdisciplinar, e a ampliação da equipe multiprofissional para atender as necessidades do território. Além de um processo de educação permanente, garantido pelos gestores locais. <strong>Conclusão:</strong> O trabalho interdisciplinar é o elemento central para a integração das práticas de saúde mental em rede de atenção à saúde, quando realizado sobre a perspectiva do círculo de planejamento coletivo.</p> Israel Coutinho Sampaio Lima Dayze Djanira Furtado de Galiza Antonio Rodrigues Ferreira Júnior Ana Suelen Pedroza Cavalcante Cidianna Emanuelly Melo do Nascimento José Jackson Coelho Sampaio Copyright (c) 2023 Israel Coutinho Sampaio Lima, Dayze Djanira Furtado de Galiza, Antonio Rodrigues Ferreira Júnior, Ana Suelen Pedroza Cavalcante, Cidianna Emanuelly Melo do Nascimento, José Jackson Coelho Sampaio https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-08-21 2023-08-21 2 2 e10863 e10863 10.59487/2965-1956-2-10863 Ambiente Virtual https://revistas.uece.br/index.php/dipsm/article/view/11072 <p>Diante da emergência de saúde pública ocasionada pela Covid-19 que instaurou crises sanitárias e humanitárias, uma consequência inferente é o aumento da incidência do luto pela perda parental, que pode deixar de seguir o curso tido como “normal” e se estabelecer como “persistente” diante do inusitado cenário pandêmico. O objetivo deste estudo foi identificar em um grupo de internautas brasileiros as evidências do estado de enlutamento complicado atribuído ao óbito pelas sequelas do coronavírus. Com base no <em>Manual Diagnóstico </em>e Estatístico de Transtornos <em>Mentais da Associação Americana de Psiquiatria</em>, um questionário estruturado, contendo seis perguntas objetivas foi elaborado e aplicado em ambiente virtual criado especificamente para discussões sobre o processo de morte e o morrer pela Covid-19. Participaram da pesquisa <em>Survey</em> 234 pessoas que se reconheciam como enlutadas, destas, 50,4% vivenciam o luto há mais de um ano; 64,1% entendem que o luto não ameniza com o tempo; 73,% não consideram a retomada da qualidade de vida; 21,4% sentem que a sociedade compreende seus pesares; 60,7% não têm acesso a algum tipo de terapia; e 85,7% reconhecem a internet como a mais eficaz rede de apoio por estarem com seus pares. Conclui-se que, no grupo pesquisado, parcela substancial desenhou o perfil do Luto Complicado e a outra fração segue traçando as mesmas linhas de evidências, o que sugere a necessidade de cuidados integrais, tendo em vista a efetividade da promoção da saúde mental e a concretização da prevenção de agravos.</p> Márden Cardoso Miranda Hott Copyright (c) 2023 Márden Cardoso Miranda Hott https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-09-09 2023-09-09 2 2 e11072 e11072 10.59487/2965-1956-2-11072 SAD-HSM https://revistas.uece.br/index.php/dipsm/article/view/10354 <p><strong>Objetivo</strong>: Caracterizar o serviço de atenção domiciliar, assim como o perfil clínico e demográfico dos pacientes assistidos, em funcionamento há 10 anos no Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSMPFP) do Estado do Ceará. <strong>Metodologia</strong>: Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa, com base em indicadores alimentados no período de 2018 a 2022. <strong>Resultado</strong>: A equipe do SAD-HSM é composta por 5 membros, que realizam suas funções uma vez por semana. O serviço não dispõe de prontuário eletrônico, telefone e carro próprio, limitando sua atuação. O projeto terapêutico singular (PTS) foi elaborado para 100% dos pacientes. Foram atendidos 73 pacientes de 2013 a janeiro de 2023, dos quais 30 eram homens e 43 mulheres. A média das idades dos pacientes no momento da admissão no SAD foi de 47,3 anos. Foram identificados nove diagnósticos diferentes, sendo a mais prevalente esquizofrenia, com 38 pacientes (52%). O percentual de reinternação dos pacientes reduziu consideravelmente, de 42,3% em 2016 a 8,2% em 2022, <strong>Conclusão</strong>: O serviço de atenção domiciliar do HSMPFP vem conseguindo reduzir a taxa de reinternações dos seus pacientes e se mostrando como uma boa estratégia de saúde pública. Evidenciou-se a necessidade de novos investimentos, a ampliação da equipe e a implementação do serviço na grade da residência médica do hospital.</p> Luciana Tavares Gondim Matias Carvalho Aguiar Melo Copyright (c) 2023 Luciana Tavares Gondim, Matias Carvalho Aguiar Melo https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-08-21 2023-08-21 2 2 e10354 e10354 10.59487/2965-1956-2-10354